A capital da Áustria mantém-se no topo do ranking mundial das cidades mais agradáveis depois de se tornar a primeira cidade europeia a alcançar esta façanha no ano passado, de acordo com o Economist Intelligence Unit (EIU), o grupo de pesquisa e análise do semanário inglês The Economist.

Infraestrutura, qualidade do ar, oferta cultural, educacional e médica chegam à perfeição nesta metrópole, num contexto de estabilidade invejável, segundo o estudo.

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Para mais informações sobre o relatório da Economist Intelligence Unit, consulte de forma gratuita o seguinte site https://www.eiu.com/topic/liveability. Poderá ter acesso ao documento após inscrição. O relatório foi publicado esta quarta-feira, 4 de setembro.

Pelo segundo ano consecutivo, a cidade austríaca obteve um resultado de 99,1 pontos, à frente de Melbourne (98,4), que durante anos era a líder, e Sydney (98,1).

Austrália e Canadá dominam o top 10, com três cidades cada. O Japão também está presente, com Tóquio e Osaka. Copenhaga, a segunda cidade europeia, aparece em nono lugar.

O relatório aponta que Paris caiu seis posições (25ª), devido ao impacto do movimento dos "coletes amarelos".

As cidades mais agradáveis do mundo 2019

1. Viena, Áustria
2. Melbourne, Austrália
3. Sidney, Austrália
4. Osaka, Japão
5. Calgary, Canadá
6. Vancouver, Canadá
7. Toronto, Canadá
7. Tóquio, Japão
9. Copenhaga, Dinamarca
10. Adelaide, Austrália

As cidades menos agradáveis do mundo 2019

1. Damasco, Síria
2. Lagos, Nigéria
3. Dhaka, Bangladesh
4. Trípoli, Líbia
5. Karachi, Paquistão
6. Porto Moresby, Papua Nova Guiné
7. Harare, Zimbabué
8. Douala, Camarões
9. Argel, Algéria
10. Caracas, Venezuela

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A cada ano, 140 cidades são avaliadas numa escala de 100 pontos, de acordo com uma série de indicadores: padrão de vida, crime, transporte, acesso à educação e à medicina, estabilidade económica e política.

Pela primeira vez, o índice inclui um parâmetro que tem em consideração os efeitos das alterações climáticas na qualidade de vida. Nesse sentido, Nova Deli e Cairo foram sancionadas por "baixa qualidade do ar, temperaturas médias altas e fornecimento insuficiente de água".

Apesar de várias cidades terem subido no ranking graças a uma maior estabilidade e um melhor sistema de educação e médico, estes avanços foram "seriamente ameaçados por um clima cada vez mais desfavorável", declarou Agathe Demarais, diretora-geral do EIU.

Londres e Nova Iorque, marcadas pelo crime e terrorismo e com uma infraestrutura sobrecarregada, ocupam as posições 48 e 58, respetivamente. No fim da lista, as cinco cidades menos acolhedoras são Damasco, a última, Lagos, Daca, Trípoli e Karachi.