Entramos em janeiro de 2024 sob a influência do Número 9. Quando este se encontra com a energia do ano, que é 8, ficam salientadas as frequências do 8, que através do 9, refletem um aspeto do 8, que não é tão falado.
É que o 8, sendo um Número pertencente à esfera da racionalidade, é muitas vezes visto como frio, distante, racional, cerebral, distinguindo-se pela sua capacidade de calcular com antecedência cada passo, sendo por isso pragmático, determinado e firme nas suas ações.
Mas o 8 também pode ser afetuoso e compassivo, generoso e bondoso, se for rodeado por certas frequências, com as referidas características, como é o caso do 9.

O 9 é tido como o Número da Humanidade, que busca enraizar na mente dos homens a vontade de construir sociedades mais fraternas, baseadas na confiança e respeito mútuos. Uma sociedade feita de homens e mulheres com maturidade emocional suficiente, para transformar conflitos em soluções que sejam benéficas para todos e cada um dos envolvidos.
Podemos questionar-nos acerca de como será isso possível, mas há muitas pessoas capazes e preparadas para o fazer, e deixar as suas sementes de concórdia espalhadas por este mundo, cuja dimensão cruel bem conhecemos.

Sabemos do que o ser humano é capaz, por isso mesmo, é vital que todos os seres mais humanos – os melhores humanos em cumprimento das suas respetivas missões, se revelem e se apresentem ao Serviço da própria Humanidade, para que a Nova Estrutura comece a ser anunciada.
Um pouco como a história da borboleta que não pode explicar à lagarta que um dia também ela será uma borboleta, mas que pode despertar nela um desejo, uma vontade, um “Será que…?”, também aqui esses novos humanos, mais misericordiosos, mais conscientes do valor da vida, terão esse papel junto daqueles que neste momento estarão mais anestesiados.
Esse é um dos papéis do 9 em correlação com o 8, pois a estrutura e segurança do 8 permite que o 9 faça o seu papel, sem receio de se contaminar ou de se dispersar por qualquer outra coisa, que não seja o despertar daqueles que desejam acordar do sono profundo em que têm estado mergulhados.

Na prática, é um mês que pode dissolver muita densidade, pois é sob a frequência do 9 que se revelam as causas dos problemas com os quais nos defrontamos diariamente.
É o 9 que tem essa capacidade – a de realçar, precisamente, o que está a provocar os desconfortos e os desequilíbrios emocionais ou outros, e que, simultaneamente traz a “cura”, ou aporta à consciência quais os passos que podem ser dados, para transformar as fraquezas em forças, ou a dor em amor (por si mesmo, de preferência).
Somente quando o amor-próprio se instala, estamos aptos a amar os outros, com tudo o que isso implica, especialmente sem as ilusões românticas e as histórias novelescas que povoam o nosso imaginário.

Resumindo, pode ser interessante, determinar quais os assuntos ou situações que estão na calha, prontíssimos para ser terminados, concluídos. É um virar de página, que pode não ser tão leve quanto parece, pois implica um assumir de muita responsabilidade pelas próprias decisões e comportamentos.
Tudo deverá ser feito com muita sensibilidade, para não deixar portas que se pretendem mesmo fechar, entreabertas. Não cabem aqui meias palavras – ou sim, ou não.
Como se costuma dizer, não se ama pela metade, é tudo ou nada.
Desejo a todos um janeiro feliz e abençoado
Eva Veigas

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