“Até dia 25 de dezembro todos os fins de semana vamos ter programação dos oito aos oitenta”, salientou António Beites, presidente da Câmara de Penamacor, no distrito de Castelo Branco. A iniciativa alia as tradições daquele que é considerado o maior madeiro de Natal de Portugal com outras atividades festivas, culturais e económicas.
O madeiro, fogueira gigante que se acende à meia-noite de dia 23, no centro da vila, pelos jovens de Penamacor que completam 20 anos, é o momento alto das festividades, que começam no sábado, com a concentração da lenha, no Recinto da Senhora do Incenso, onde às 22h00 atua Quim Barreiros.
No domingo, às 14h00, é o desfile do Madeiro até ao centro da vila, num cortejo de veículos pesados e tratores com a “Malta de 2004” empoleirada e a atuação de vários grupos que asseguram a animação musical.
Às 21h00 a cantora Rita Guerra é a convidada do espetáculo de tributo a Michael Bublé.
Além da animação de rua, estão instaladas tasquinhas pelas ruas, no piso térreo de casas devolutas e, na tenda gigante montada no antigo quartel estarão expositores com oferta gastronómica, de produtos locais e turísticos.
O presidente do município acentuou o crescimento do evento ao longo dos anos, que atrai gente de todo o país e também do estrangeiro, sobretudo espanhóis, e informou que não é possível ter presentes todos os expositores que manifestaram interesse em participar, por haver mais gente a comprar casas na vila e existirem menos espaços disponíveis.
Todos os fins de semana, até 25, existem atividades programadas, desde apresentação de livros a concertos e bailes, de exposições a animação infantil, de oficinas a um passeio pedestre com plantação de sobreiros e a teatro.
O principal momento, que junta milhares de pessoas em Penamacor, realiza-se no dia 23, com vários espetáculos, um concerto, às 22:30, com o coro Gogospel, e a queima do “Maior Madeiro de Portugal”, à meia-noite.
Este ano são 11 os jovens nascidos em 2004 que participam na organização do Madeiro, três deles residentes em França e a maioria durante o ano fora do concelho.
“Isto tira-nos muito tempo e dá muito trabalho, mas para nós é muito especial. Desde pequenos que víamos o Madeiro e pensávamos que um dia havíamos de ser nós”, disse Tiago Gil, um dos elementos da “Malta de 2004”.
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