Chiara Ferragni tem estado envolvida em diversas polémicas, tendo sido acusada de fraude fiscal em 2023.

Ora relembremos o contexto. Entre 2021 e 2023, a imagem da influencer italiana foi usada em ovos da Páscoa das marcas Balocco e Dolci Preziosi, que prometiam doar parte do valor a um hospital infantil em Turim e a uma ONG que ajudava crianças com deficiência.

Contudo, estas campanhas eram falsas. A Balocco já tinha feito uma doação no valor de 50 mil euros, mas não foi através das empresas de Chiara Ferragni - que acabaram por arrecadar 2,2 milhões de euros.

A também modelo foi então acusada de fraude fiscal em 2023. No ano seguinte, as vendas da sua empresa, Fenice, caíram a pique. Deste modo, comparativamente a 2023, a empresa de Chiara Ferragni teve uma quebra de dez milhões de euros.

Segundo o jornal Corriere Della Sera, perante esta situação, os sócios da influenciadora concordaram em aumentar a capital da Fenice em seis milhões. A holding Sisterhood declarou estar "disposta a subscrever o aumento de capital na proporção das ações detidas", com o objetivo de permitir à Fenice "prosseguir com êxito a sua atividade".

Chiara viu ainda alguns contratos publicitários com marcas conhecidas serem cancelados. Já no que diz respeito à sua marca de roupa, a italiana teve de colocar várias das peças em saldos para colmatar a queda das vendas.

Em fevereiro, Ferragni declarou estar inocente durante o programa italiano 'Pomeriggio 5'. "Vou prová-lo, não tenho dúvidas", disse.

O julgamento de Chiara Ferragni está previsto para o dia 23 de setembro.

Recorde-se que a influencer enfrenta ainda acusações de traição por parte do ex-marido, Fedez, depois dela o ter acusado do mesmo.