Betinha foi o nome da primeira alcunha que lhe deram na escola e, mais tarde, quando frequentava o Colégio Valsassina, em Lisboa, passou a ser a Lulu. Esta foi uma das muitas revelações pessoais que José Alberto Castelo Branco da Silva Vieira, nome de batismo do socialite José Castelo Branco, fez ontem à noite no programa de televisão "Prova oral", transmitido pela RTP, numa entrevista onde falou abertamente da sexualidade.
"Descobri que gostava de gajas com a minha primeira mulher quando, numa bela noite, estamos nós em Paris, eu ia fazer uns desfiles, estávamos num hotel caríssimo e não havia quartos. Ela ficou comigo. Eu pus o meu négligé, ela vestiu o dela e fomos dormir. Ela, depois, fez-me uma cóceguinha [aponta para a parte central do corpo] e eu virei leão. Virei Tarzan! Eu já nem sabia o que é que era. Tinha 17 anos", assumiu o ex-negociante de arte.
"Fui lésbica toda a vida", ironizou mesmo o influenciador digital, como agora se apresenta, um homem casado.
"A minha Betty é o amor da minha vida e uma das coisas que mais irrita é perguntarem-me se casei por dinheiro", admitiu. "Eu casei-me com separação de bens. Não fiz nenhum acordo pré-nupcial e estou casado há 25 anos. Na realidade, em Portugal, vai fazer 23, porque nós casámos primeiro nos EUA, na igreja anglicana, que era a igreja da Betty [Grafstein, empresária americana, dona da Grafstein Diamond Company]", revelou.
"Atualmente, é católica apostólica", sublinha José Castelo Branco. "Ambos os meus casamentos foram muito discretos, tanto em Nova Iorque como, mais tarde, na conservatória de Loures. Morei, tenho todo o orgulho, durante 10 anos em Santo António dos Cavaleiros", afirmou o socialite, que também se irrita quando o acusam de esconder a homossexualidade. "Mas com que homem é que já me viram?", perguntou o cantor.
"As pessoas falam muito", critica José Castelo Branco. O intérprete do single "Pata pata", que lançou em 2011, anunciou ainda que, além de preparar uma candidatura política às próximas eleições legislativas, também está a ponderar escrever uma autobiografia. Outra das revelações surpreendentes foi a predileção pela roupa interior das lojas chinesas, que costuma frequentar durante as estadias em território nacional.
"Não tenho problema nenhum [nisso]", desabafou. "Gosto de comprar [lá] cuequinhas, que depois uso e deito fora", revelou, explicando de seguida as razões. "Quando fico em hotéis, dão-me o maior dos jeitos, porque não podemos estar a lavar [lá] a nossa roupa interior", refere. "A nossa roupa interior é para ser lavada por nós. Foi uma coisa que a minha Betty me ensinou. Uma senhora nunca a dá aos empregados", alerta.
"É a Betty que lava a minha roupa interior quando estamos juntos. Eu tiro as cuecas e as meias e ela lava", revelou José Castelo Branco. "Eu gosto de a lavar à mão. Põe-se um bocadinho de Soflan [amaciador], detergente, aguínha, mergulha-se, passa-se por água e põe-se a secar", explicou o antigo concorrente de reality shows, que compra roupa interior nas lojas chinesas nos períodos que passa em Portugal para não a lavar.
"Eu sei fazer compras e sou capaz de discutir ao cêntimo", confidencia José Castelo Branco. "Não sou forreta mas vou à loja do chinês e sou capaz de discutir por causa das cuequinhas. Compro 20 e quero uma de oferta", conta. "Mas ela [a vendedora] diz-me que não me oferece nenhuma porque eu sou rica e eu reclamo com ela e digo-lhe que ela não paga impostos", revelou ainda o socialite na entrevista que pode (re)ver aqui.
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