Mestre em Psicologia, apaixonada pela vida e pelas palavras. Mãe de primeira viagem e observadora nata da natureza humana. Poeta de alma, entusiasta do lado simples da complexidade das emoções. Autora dos blogues "Perdidos e Achados" e "Oh pai, olha a mãe!"
Nunca mais ali voltei, desde aquele corpo no chão, imóvel, num plástico branco como se a nossa essência se resumisse, no fim, àquilo. E depois as cinzas, ainda quentes de um pulsar que outrora foi de vida.
É verdade, é uma forma de falar – Aqui no Centro gera-se um fenómeno fonético em que o “s” junto da vogal, se transforma em “j” e descendo o nosso Portugal Continental, este vai-se transformando em “z”, o que seria neste caso, o regresso às (z)aulas.
As férias dão trabalho, mas também se não existirem são o cabo dos trabalhos. Trabalhar e saber parar: é preciso de tudo um pouco, com conta peso e medida.
A semana passada tive um pesadelo muito forte. Acordei suada, com taquicardia, e no meio do sono só pedi a Deus que fosse mentira. Estava no meio da guerra. Gritos exasperantes, tiros: eu só queria tirar o meu filho dali.
A minha mãe diz que nunca devemos voltar aos sítios onde já fomos felizes, eu acho que não é assim tão linear…como se as memórias pudessem ficar manchadas por mudanças aleatórias ou estranhos que as povoem ou corrompam.
Comparo o Trump e as suas políticas "fantásticas" de anti-imigração, ao Bullying que é feito por miúdos tão inseguros na escola, que se tornam os bullys lá do sítio.
Chamo-lhe a quase realidade, porque é apenas a minha, os meus óculos de ver o mundo, a minha perceção, e não tenho a pretensão de a generalizar a todas as mulheres. Ninguém diz o quão vai ser difícil, temos apenas a versão romantizada da coisa.