Em Viana do Castelo, no lançamento daquele programa, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia, Tiago Brandão Rodrigues sublinhou que o Erasmus está agora em condições de chegar a mais pessoas, graças a uma dotação orçamental que subiu de 14,7 para 28,4 mil milhões de euros.
“Usem-no até ao tutano e obriguem-nos daqui a sete anos a voltar a dobrar o orçamento”, instou.
Para o ministro, mais do que o relançamento do Eramus+, o programa hoje apresentado em Viana do Castelo “é um verdadeiro Erasmus++”.
Desde que existe, há 34 anos, o Erasmus já chegou a 10 milhões de jovens e já “foi responsável” por um milhão de bebés.
“Queremos que nos próximos sete anos outros 10 milhões se juntem a esta grande família de 10 milhões de Erasmus e um milhão de bebés Erasmus”, referiu.
Também o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, disse que os próximos sete anos serão de “democratização” do Erasmus.
Segundo adiantou, até ao momento um em cada 10 estudantes portugueses já participaram no programa, mas o objetivo é que até 2027 cerca de 70% já tenham tido oportunidade de vivenciar a experiência.
“Este programa é uma forma única de perceber a diversidade e a cultura europeias”, referiu.
Na sessão, interveio também a ministra do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que afirmou que o Erasmus encerra “o que há de melhor na Europa”.
“Uma Europa de portas abertas, de solidariedade, de partilha de conhecimento, de coesão, de valores”, referiu.
Disse ainda que o Erasmus aporta um acréscimo de empregabilidade e faculta a oportunidade de “aprender com os outros”.
“O novo Erasmus traz ambição para crescer e ir mais longe”, rematou.
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