“Enviamos os pré-avisos a todo o serviço docente para todo o mês de janeiro. (...) O que nós já fizemos foi tratar da parte burocrática e avançar com os pré-avisos para garantir que poderemos avançar caso os professores assim o decidam”, disse André Pestana à Lusa.
O STOP convocou para sábado uma manifestação nacional na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, e nessa altura os professores vão discutir sobre a suspensão ou continuidade da greve.
O protesto dá continuidade à greve que começou em 9 de dezembro e termina no último dia de aulas do primeiro período, ou seja, na sexta-feira, dia 16.
"Nós, os professores, estamos a despertar de um longo sono”, disse André Pestana, afirmando, sem avançar números concretos, que “esta greve teve um impacto brutal, tendo sido incrível a adesão".
Entre os principais motivos da greve, o STOP recordou a possibilidade de os diretores poderem escolher sem ter em conta a graduação profissional, o facto de faltar contar tempo de serviço que esteve congelado, as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e a penalização na aposentação após 36 anos de serviço.
Sobre o impacto da greve, a Lusa questionou o presidente da Associação Nacional de Diretores de Escolas (ANDE) que disse não ter noção do impacto a nível nacional, mas sabe que a paralisação tem criado constrangimentos em escolas de algumas zonas do país, mesmo que as escolas acabem por abrir.
Segundo Filinto Lima, muitos professores estão a fazer greve parcial apenas ao primeiro tempo de aulas e depois iniciam o trabalho, o que significa que a escola está encerrada de manhã, quando as famílias vão deixar as crianças, mas depois acabam por reabrir.
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