O tecido vindo diretamente do instituto, uma das novidades na área da estética nos últimos anos, consiste num pano ou gaze fina de fibras de diferentes tipologias (celulose, geloides ou micro-sedas), que é impregnado com as substâncias ativas e é desdobrado sobre a pele do rosto. O véu de colagénio, de efeito hidratante e densificador, habitual nos centros de estética para o tratamento de peles danificadas ou maduras, é um excelente exemplo.

Mas não é o único, já que existem fórmulas adaptadas a qualquer tipo de problema. Na verdade, os tecidos são uma versão precursora dos patchs, tiras de pano impregnadas em ingredientes ativos que aderem à pele para os libertar de forma regular e progressiva, hidratando-a e refirmando-a. Algumas máscaras em tecido já estão prontas a usar mas outras têm de ser embebidas numa preparação cosmética.

Uma solução líquida preparada pela esteticista ou que vem na embalagem. Algumas trazem o tecido comprimido numa espécie de pastilha que, quando é introduzido na solução e a absorve, se expande e fica pronto para ser desdobrado. Uma vez colocado sobre a pele limpa e seca, exerce-se uma ligeira pressão para ajustar o tecido à pele. Normalmente, o tempo de pose dura cerca de meia hora.

Mas com a ionização, processo de utilização de corrente elétrica para a penetração dos ativos, bastam, contudo, 20 minutos. Para além da sensação de leveza e frescura, quando a aplicação é feita em instituto, o tecido pode ser ionizado num processo também conhecido como iontoforese, que consegue direcionar os ativos para o interior da pele, multiplicando amplamente a sua eficácia.

Além disso, os tecidos são ótimos para garantir às peles maduras um aporte um extra de colagénio e elastina, substâncias que potenciam o rejuvenescimento da epiderme. Por outro lado, os de efeito frio são muito agradáveis de utilizar, possuem um efeito revitalizante e são indicados para peles masculinas. Muitas mulheres, adeptas desse efeito, acabam também por os utilizar, com resultados bastante positivos.

Texto: Madalena Alçada Baptista