Já não existem desculpas para os seus mergulhos não serem eco-responsáveis. Em Portugal e no estrangeiro, as marcas de moda, sobretudo as mais novas, começam a despertar para a necessidade de reaproveitar mais as sobras de tecidos e os restos de rolos e também de apostar em matérias-primas desenvolvidas a partir da reutilização de fibras obtidas a partir das centenas de redes de pesca e dos milhares de garrafas de plástico que anualmente vão parar ao mar.
1. Voke
Criada em 2014 por duas empreendedoras, Inês Franco e Sofia Charola, alia o conforto e a descontração a um estilo arrojado e divertido. Os modelos que desenvolve e comercializa, seguindo uma estratégia de comércio ético e princípios de sustentabilidade, primam pelos cortes inesperados e divertidos, pelas cores fortes e pelos padrões criativos alternados com opções mais discretas.
2. Noo Paris
Esta marca de moda francesa utiliza fibras recicladas com a certificação OEKO-TEXT nos modelos que vende para todo o mundo. Para além de assegurar o respeito pelas normas de proteção ambiental, esta etiqueta proíbe a utilização de agentes nocivos nos tecidos que adquire e também promove políticas salariais socialmente responsáveis.
3. Vanessa Sposi
O econyl, um tecido reciclado e reciclável, fabricado a partir de redes de pesca largadas no mar e de nylon recuperado nos oceanos, com a reutilização de garrafas de plástico, é a matéria-prima mais usada por esta marca europeia. É resistente ao cloro, ao iodo e aos protetores solares. 1% das vendas globais reverte a favor de associações ambientalistas.
4. Anja Paris
É outra das etiquetas de swimwear com a certificação OEKO-TEXT. Todos os biquínis e fatos de banho desta marca francesa são fabricados com sobras de tecidos ou com econyl, recuperando resíduos de nylon que, de outra forma, seriam desperdiçados. Essas fibras, reciladas e recicláveis, são, depois, convertidas em tecidos com tonalidades irresistíveis.
5. Malina Swimwear
A marca é canadiana mas os fatos de banho e os biquínis que vende são fabricados, à mão, em Bali, na Indonésia, seguindo uma ética ambientalista. Foi fundada em 2018 por Marie-Pier Chiasson, uma empreendedora nata que se formou na Universidade de Moncton e que desenha e comercializa malas em rattan, outro material ecológico.
6. Reset Priority
Apesar do nome não o indiciar, esta marca eco-responsável é espanhola e aposta na durabilidade dos produtos que desenvolve e comercializa. Os fatos de banho e os biquínis que vende têm a certificação OEKO-TEX. Esta etiqueta catalã, sediada em Barcelona, também utiliza econyl e recorre, frequentemente, a tecidos reciclados.
7. Nénés Paris
Só usa fibras recicláveis nos biquínis e nos fatos de banho que comercializa. Os croquis são desenhados em Paris, em França, mas a produção é, depois, feita em Lisboa. A Nénés Paris produz anualmente duas coleções, reaproveitando restos de rolos, sobras de tecidos e garrafas de plástico que são convertidos num tecido com a certificação OEKO-TEX.
8. 38 Graus
Consciente, sustentável e adaptável, esta marca portuguesa, criada em 2017 pela empreendedora Marta Oliveira, aposta na durabilidade dos materiais. A primeira coleção de swimwear que lançou era 80% ecológica. Atualmente, a percentagem é maior. As embalagens e o merchandising incluem sacos de pano, bolsas e etiquetas em tecido.
9. Léa the Label
É mais uma marca sustentável a recorrer aos resíduos que se acumulam nos oceanos para produzir uma moda ecológica. Fundada pela estilista e instrutora de ioga Léa Daaboul em Bali, na Indonésia, utiliza tecidos em econyl italianos resistentes aos raios ultravioleta, ao cloro e ao sal, fabricados a partir de fios de nylon encontrados no mar.
10. Açaí com Granola
A marca portuguesa de moda e swimwear, que apresenta propostas desenhadas para abraçar e elogiar as formas femininas, é integralmente fabricada em Portugal, para estimular a economia local e para reduzir as emissões de dióxido de carbono que o transporte das matérias-primas que utiliza nos fatos de banho e biquínis que, depois, comercializa.
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