Um dos pontos altos de mais uma edição da Mostra do Doce Conventual, em Lagoa, é a apresentação pública de uma especialidade recuperada e que fazia parte do receituário das Irmãs Carmelitas, historicamente ligadas ao Convento de São José.
É precisamente nos claustros deste espaço, que decorre de 17 a 21 de julho, a mostra de doçaria conventual, com a estreia de um doce, entretanto, recuperado para este século XXI, os Florados de Lagoa.
Isto numa iniciativa com entrada gratuita e que fará mostra da doçaria à base de alfarroba, amêndoa e figo, entre outros ingredientes. Em mostra, prova e venda, vão estar também as compotas, os méis e as aguardentes de medronho.
Uma doce festa que agenda animação musical e duas novidades, a projeção diária em VideoMapping, do Teatro Multimédia “Viagem ao Interior da Doçaria Conventual”. Momento para descobrir a história dos Florados de Lagoa, assim como da doçaria conventual, através da projeção de vídeos de largo formato, efeitos pirotécnicos e teatro.
Entretanto, na Sala Manuel Gamboa, estará patente a exposição “Arte Doce”, da autoria da cake designer Ana Remígio.
A 20 de julho (19h00) terá lugar a mesa redonda “Do convento para a nossa mesa”, com a presença da escritora Cristina Castro, autora da coleção de livros “A Doçaria Portuguesa”; a doceira regional Cremilde Paias e alguns representantes de pastelarias, restaurantes e hotéis da região.
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