Em primeiro lugar é importante perceber porque razão surge a vontade ou a necessidade de remover os implantes mamários. Podem ser várias as razões. A mudança de tamanho é uma das principais. Muitas vezes, um aumento ligeiro de volume pode ajudar a compensar o excesso de pele que entretanto se desenvolveu durante a gravidez.
A contratura capsular é outro motivo. Quando o implante está endurecido e deformado, a única solução passa pela remoção do implante e da sua cápsula.
Também é frequente encontrarmos mulheres que simplesmente querem voltar a viver sem os implantes. Querem voltar ao tamanho mais pequeno do peito e obviamente pretendem reconstrui-lo de forma a atingir um bom resultado estético.
Afinal, umas maminhas não precisam de ser grandes para serem bonitas! Esta é uma verdade com cada vez mais adeptas no mundo feminino. O desenvolvimento de cancro da mama é infelizmente outro dos motivos que pode motivar uma intervenção na mama.
O procedimento tem uma complexidade variável e depende muito do objetivo final pretendido.
É importante esclarecer que, se partimos de um tamanho grande e pretendemos reduzir substancialmente a dimensão mamária, serão necessárias cicatrizes, normalmente em forma de T invertido. Se, por outro lado a troca de implantes se faz para um volume superior, então, a metodologia usada na primeira intervenção é habitualmente replicada na segunda e as cicatrizes serão coincidentes.
É uma nova intervenção e é, por isso, obrigatória a avaliação individual de cada paciente. Além dos exames habituais do pré-operatório, o exame mamário é obrigatório.
Este procedimento é realizado sob anestesia local com sedação, normalmente em ambulatório, ou seja, a paciente pode regressar a casa no mesmo dia.
As explicações são da médica Ana Silva Guerra, especialista em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva.
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