"A Casa Branca está ciente das informações de que um membro da delegação brasileira (...) deu positivo para o COVID-19", disse a porta-voz da presidência americana, Stephanie Grisham, em comunicado.
Trump e o vice-presidente Mike Pence "quase não tiveram interações com o indivíduo" durante a estadia de Bolsonaro no clube de golfe na Flórida no fim de semana passado. Eles "não precisam de ser testados no momento", disse ela.
Grisham explicou que, de acordo com as diretrizes do governo, "atualmente não há indicação para testar pacientes sem sintomas, e apenas pessoas com exposição prolongada a casos positivos confirmados devem se autocolocar em quarentena".
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.
A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.
Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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