No discurso anual do Estado da Nação, Donald Trump disse que estava a cooperar com Pequim para contar a propagação da doença.
“Proteger a saúde dos norte-americanos também significa combater as doenças contagiosas. Estamos a cooperar com o Governo chinês e a trabalhar estreitamente em relação ao surto do novo coronavírus na China”, afirmou.
“O meu Governo dará todos os passos necessários para proteger os nossos cidadãos desta ameaça”, acrescentou Trump.
A Casa Branca proibiu temporariamente a entrada no país de estrangeiros que tenham visita a China nos últimos 14 dias e anunciou uma quarentena obrigatória de duas semanas para os norte-americanos que tenham estado na província chinesa de Hubei, no centro da China, e onde foi detetado em dezembro passado o novo coronavírus (2019-nCoV).
Os norte-americanos que tenham visitado outras zonas da China nas últimas duas semanas deverão ser submetidos a exames médicos nos sete únicos aeroportos dos Estados Unidos que ainda recebem voos do país asiático. Estes viajantes podem também ter de ficar em quarentena de 14 dias, em casa, para garantir que não foram contaminados.
A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
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