Estes são os primeiros resultados do estudo realizado por investigadores do instituto IrsiCaixa, o Centro de Investigação e Tecnologias em Saúde Animal (CReSA) do Instituto e Tecnologias Agroalimentares (IRTA) e o Barcelona Supercomputing Center (BSC), com o apoio de uma farmacêutica, segundo a agência EFE.
Durante o trabalho de campo, foram analisadas 111 amostras de plasma de pessoas que geraram anticorpos contra a SARS-CoV-2 e que sentiram diferentes níveis de gravidade da doença.
O resultado foi que cerca de 44% das pessoas com COVID-19 ligeira ou assintomática desenvolveu poucos anticorpos e com pouca capacidade neutralizante, enquanto as pessoas hospitalizadas por esta doença, em contrapartida, geraram aproximadamente 10 vezes mais anticorpos do que aqueles que a sofreram de forma leve.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 323.000 mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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