“A expectativa é que possamos encaminhar a vacina entre os meses de janeiro e fevereiro para começar a produção. A Anvisa irá acompanhar todo o processo. Assim, temos a expectativa de que o processo de imunização [no Brasil] comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021, afirmou Nísia Trindade Lima, segundo o jornal O Globo.
A Fiocruz e o Ministério da Saúde do Brasil firmaram uma parceria com o projeto da Universidade de Oxford para testar a vacina no país, num acordo que incluiu a compra de 100 milhões de doses, transferência de tecnologia e autorização para fabrico do medicamento se o mesmo demonstrar eficácia contra o novo coronavírus e for aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A declaração da presidente da instituição científica ocorreu após uma homenagem do Dia dos Mortos, comemorado hoje no país sul-americano, que contou com a presença de 50 pessoas no Cemitério da Penitência, no Caju, Rio de Janeiro.
No local foi inaugurada a “Chama da Esperança”, uma pira que só será apagada quando for descoberta uma vacina contra a covid-19. Parte deste fogo foi levado até à sede do instituto de pesquisas.
“A chama na Fiocruz significa confiança no trabalho da ciência, de iluminação para o trabalho de toda a pesquisa da nossa instituição (…) O papel da Fiocruz está sendo conduzir a pesquisa científica, reforçar o nosso Sistema Único de Saúde e produzir as doses [da vacina de Osford e da AstraZeneca]” acrescentou Nísia Trindade Lima.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,5 milhões de casos e 160.074 óbitos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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