O Japão retomou ainda os acordos bilaterais de isenção de visto de curta duração (até três meses) com 68 países e territórios, uma lista que inclui Portugal e a região administrativa especial chinesa de Macau.
Os acordos tinham sido suspensos no início da pandemia de covid-19, obrigando todo e qualquer cidadão estrangeiro a obter um visto para entrar no Japão.
As medidas eliminam a quota de entrada, fixada em 50 mil turistas por dia desde 07 de setembro, e a obrigatoriedade de utilizar uma agência de viagens como mediadora para organizar a visita.
As pessoas com pelo menos três doses de uma vacina contra a covid-19, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não terão de apresentar um certificado de teste negativo nas 72 horas anteriores ao embarque para o Japão.
Os passageiros com a vacinação completa ou com um resultado negativo não terão que fazer teste à chegada ou submeter-se quarentena, medidas que serão aplicadas em casos específicos.
A exigência da vacinação ou de um teste negativo “é algo que temos de considerar para encontrar um bom equilíbrio entre a prevenção de infeções e a necessidade de revitalizar a economia”, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros nipónico, Yoshimasa Hayashi, numa conferência de imprensa.
No início de setembro, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, tinha anunciado uma redução do período de isolamento, de dez para sete dias, a partir do momento em que a pessoa começa a ter sintomas, a fim de permitir que os trabalhadores regressem aos empregos mais rapidamente.
O Japão impôs das medidas fronteiriças mais rigorosas entre as potências mundiais, algo que, segundo analistas, desencorajava os turistas de viajar para o arquipélago, limitando a recuperação do turismo e da economia do país.
Em 2019, antes do surto pandémico, o Japão recebeu 31,9 milhões de turistas. Em 2021, o número foi de 246 mil, de acordo com dados do Gabinete de Turismo japonês.
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