Em Sevilha, no sul da Espanha, alguns aproveitavam as fontes para se refrescar numa cidade onde se espera uma temperatura máxima de 41°C, segundo a Agência Meteorológica Espanhola (AEMET).

De acordo com um comunicado divulgado pela AEMET, a península Ibérica recebeu o verão com "a entrada de uma massa de ar muito quente, de origem africana", o que fez os termómetros subirem até aos 40°C em vários pontos do sul do território.

Em Portugal, na segunda-feira, registaram-se temperaturas a rondar os 40 graus em vários pontos do país, mas sobretudo no interior sul e centro.

França teve esta semana o seu primeiro pico de calor, com temperaturas superiores a 30°C e, em alguns pontos, até 35°C, informou a agência meteorológica Météo-France, acrescentando que "quarta, quinta e sexta-feiras serão os três dias mais quentes".

Mais ao norte, o Reino Unido está à espera de ter as suas praias cheias, devido a temperaturas superiores a 30°C, "pelo menos até sexta-feira".

Segundo Dan Suri, do serviço meteorológico britânico (Met), tal deve-se a uma massa de ar quente procedente do Atlântico.

"Esqueçam Ibiza... Aqui faz mais calor!", dizia a manchete na primeira página do jornal britânico "Daily Express", esta terça-feira.

As autoridades locais pediram à população que fique atenta aos cuidados com pessoas idosas, mais vulneráveis às altas temperaturas.

Mesmo a Suécia prevê temperaturas superiores a 30°C, na quarta e na quinta-feiras, conforme a Agência Meteorológica Nacional (SMHI). Hoje, o órgão colocou o país no primeiro nível de alerta de uma escala que vai até três.

A seca primavera vivida pela Suécia deixou lagos e rios com um baixo volume de água e a elevação de temperatura aumenta o medo de incêndios. Nas vizinhas Noruega e Finlândia também são esperadas temperaturas similares.

O ano de 2019 registou níveis recordes de calor na Europa e no Polo Norte, fenómenos que podem estar relacionados com o aquecimento global produzido pela atividade humana.