A terceira edição desta operação, que decorreu entre abril e outubro, contou com diversas entidades, nomeadamente, o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), o Gabinete da Propriedade Intelectual da União Europeia, a Frontex, a Agência Mundial Antidopagem e a Organização Mundial das Alfândegas, envolvendo ainda as autoridades policiais e aduaneiras de 28 países (19 estados-membros da União Europeia e nove países terceiros).

Foram desmantelados 59 grupos criminosos e apreendida uma grande quantidade de medicamentos contrafeitos ou falsificados, com destaque para vacinas e testes para a covid-19, medicamentos para disfunção erétil e substâncias dopantes.

De acordo com uma nota emitida pelo OLAF, cuja ação se focou especificamente em substâncias hormonais ilícitas e contrafeitas, suplementos alimentares e medicamentos para a disfunção erétil, Portugal foi um dos países que integrou a iniciativa das autoridades aduaneiras, ao lado de outros 13 estados-membros.

"Lucrar colocando a saúde das pessoas em perigo é horrendo, e no entanto, infelizmente não é a primeira vez que o OLAF lida com este tipo de fraude. A melhor forma de combater os autores de fraudes e contrafações, e de proteger os cidadãos da UE e a sua saúde, é através da cooperação entre o OLAF, a Europol e as autoridades aduaneiras e policiais nacionais", afirmou o diretor-geral do OLAF, Ville Itälä.