Questionada pela AFP sobre a situação no continente, a OMS Europa não mencionou explicitamente os países que levantam preocupações, mas referiu-se à sua tabela de vigilância on-line.
Com 335 novos casos por 100.000 habitantes, o Quirguistão é, em relação à sua população, o primeiro país afetado na vasta área da OMS Europa, com uma tendência fortemente crescente, de acordo com a classificação de novos casos nos últimos 14 dias do países da região.
Entre os países que acumulam um número significativo de novos casos, incluindo um aumento, estão Israel (256 novos casos/100.000 habitantes), Montenegro (207) Luxemburgo (196), Bósnia (98), Sérvia (71), Roménia (52) e Bulgária (46).
Por outro lado, a tendência é de queda na Arménia (197 casos por 100.000 habitantes), Cazaquistão (128), Moldávia (82), Rússia (60) ou Suécia (46).
A Europa excedeu os 3 milhões de casos na última quinta-feira, segundo a contagem da AFP, com um saldo de mais de 206.000 mortes no continente.
Na Bélgica, uma menina de três anos morreu devido ao coronavírus, anunciaram as autoridades esta sexta-feira.
Segundo dados da OMS Europa, em geral, o número de novos casos permanece estável na sua região, cerca de 20.000 por dia, um nível que é observado desde 20 de maio e é duas vezes menor do que os picos registados no início de abril.
Em Portugal, morreram 1.705 pessoas das 49.379 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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