A vigília, promovida pelo PCP, visa lutar contra a falta de médicos na extensão de saúde, onde “perto de 10 mil utentes não têm acesso aos mais básicos cuidados de saúde”, refere o partido em nota de imprensa.

Segundo o PCP, os utentes “só têm acesso a alguns dos serviços do centro de saúde quando lá vai uma médica contratada duas vezes por semana”, o que, segundo os comunistas, “é inadmissível”.

“O facto de o Governo não investir no Serviço Nacional de Saúde, dando condições aos seus profissionais para se fixarem, leva a que a população tenha de recorrer ao setor privado”, numa altura em que “a grande maioria da população está a passar por uma situação de redução do poder de compra, tendo em conta o aumento brutal do custo de vida”, que veio agravar as dificuldades económicas de quem possui pensões baixas, sublinhou a força partidária.

No domingo passado, foi a vez de moradores da Maceira se concentrarem em vigília também devido ao mesmo problema, que afeta mais de 3.500 utentes.

Em dezembro, a CDU entregou também um abaixo-assinado, com mais de meio milhar de assinaturas, à direção do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, devido à falta de médico de família “há longos meses”, na freguesia de Carvoeira e Carmões, no mesmo concelho, de acordo com uma nota de imprensa enviada.