Em comunicado, a propósito do Dia Internacional da Pessoa Idosa, que hoje se assinala, a PSP adianta que dos 6.286 idosos contactados, 991 foram sinalizados às entidades parceiras nas redes sociais locais, 891 foram considerados em contexto de risco e, destes, 508 foram de imediato encaminhados para as instituições de apoio.

De acordo com a PSP, encontravam-se nestas situações pessoas em situação de total isolamento e/ou vitimização, suscetíveis de perigo para a sua integridade física, mental ou psicológica.

Na 9.ª edição da Operação “Solidariedade Não tem idade/2020”, que decorreu em todo o país, estiveram empenhados 2.150 polícias.

A PSP adianta que a operação, especialmente direcionada para os cidadãos seniores (maiores de 65 anos), teve por objetivo detetar e sinalizar casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica comprometedora da segurança e suspeita de vitimização em contexto de violência doméstica ou outros contra a vida ou integridade física.

Visou também promover o encaminhamento de situações de risco e disponibilização do apoio necessário para cada caso concreto, em articulação com outras entidades.

A operação teve também por objetivo reforçar os laços e a empatia entre os idosos e a polícia.

A PSP adianta ainda que, complementarmente e dada a situação epidemiológica da covid-19, reforçou a sua articulação e coordenação com as delegações da Segurança Social, promovendo, em ações autónomas ou conjuntas, a fiscalização de 882 lares de idosos e centros de dia.

No contexto desta operação, a PSP promoveu a divulgação do programa “Estou Aqui Adultos”, desenvolvido desde 2015 em parceria com a fundação Altice.

Este programa, encontra-se disponível durante todo o ano em http://estouaquiadultos.mai.local/Pages/Home.htm funcionando como um meio de rápida sinalização de pessoas desaparecidas.

Segundo dados da PSP, já foram distribuídas 6.547 pulseiras, tendo as mesmas sido ativadas em 12 situações distintas (situações em que a PSP foi contactada por o portador se encontrar desorientado e desacompanhado).

“Nestas situações, a pessoa portadora da pulseira é acompanhada pela PSP até à sua família, tendo sido registadas situações em que a PSP promoveu este reencontro até antes de a sua ausência ter sido comunicada pela família a qualquer autoridade”, explica a PSP.

Por fim, a PSP deixa um apelo à sociedade para que apoie ativa e diariamente os cidadãos seniores, nomeadamente sinalizando situações de risco e debilidade também por intermédio do canal proximidade@psp.pt.