“Pedimos-lhe que contacte urgentemente o seu Governo e os Governos de outros países - precisamos de fechar o espaço aéreo sobre a Ucrânia para que as bombas não caiam sobre nós!”, escreve o presidente da Associação de Médicos Católicos da Ucrânia (AMCU), Ivan M. Luts, ao presidente dos médicos católicos portugueses, José Diogo Ferreira Martins.

O médico português manifestou disponibilidade para a colaboração com a associação profissional católica ucraniana, enquanto Ivan M. Luts dá conta de que o conflito “já destruiu, arrasou, muitas cidades e aldeias, destruiu hospitais e escolas, matou mais de 10.000 civis, matou ou deixou órfãs milhares de crianças”.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.