A corrida aos suplementos de iodo nas farmácias na Europa está a ser impulsionada pela guerra na Ucrânia e o risco da escalada de tensão associada à ameaça nuclear. Em Portugal, também já há pessoas a questionarem os seus farmacêuticos sobre a venda deste tipo de produtos. Falámos com o médico João
O último relatório dos serviços secretos britânicos sobre a guerra na Ucrânia alerta para a escassez de profissionais de saúde na Rússia, devido ao aumento da necessidade de cuidados médicos na frente de guerra.
As tropas russas danificaram mais de 1.300 hospitais ucranianos, destruíram cerca de 550, feriram centenas de profissionais médicos e mataram mais de 100 médicos, no primeiro ano da guerra, segundo a médica e ativista russa Olesya Vinnyk.
Um grupo de legisladores russos apresentou um projeto de lei para proibir a mudança de género, tanto por meio de cirurgia quanto pela modificação legal da identidade, mais um sinal da ascensão do conservadorismo coincidindo com o conflito na Ucrânia.
Do lado de fora, o veículo parece um qualquer autocarro de longa distância que circula pelas estradas rurais. Mas no seu interior, entre aparatos médicos, paramédicos voluntários trabalham com soldados feridos por balas, estilhaços de artilharia e minas.
Um profissional de saúde voluntário norte-americano foi morto na cidade de Bakhmut, na Ucrânia, sitiada por tropas russas, informou este sábado a agência de notícias ucraniana "Ukrinform", que cita fontes da ONG Global Response Medicine (GRM).
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu hoje que as farmácias russas registam escassez de alguns medicamentos e que os preços destes bens aumentaram apesar de o país ter passado a produzir mais medicamentos próprios.
Em Iacutusque, uma cidade gélida da Sibéria, as pessoas vestem-se como as couves — em camadas — e o peixe nem precisa de ir ao congelador. Aqui a amplitude térmica pode variar mais que 100 °C se analisarmos as temperaturas entre o verão e o inverno.
O ativista russo Alexei Navalny não recebe medicamentos e foi sancionado, devendo passar 15 dias na cela de castigo por lavar o rosto meia hora antes do expediente.
O diretor-geral do meio de comunicação investigativo Bellingcat, Christo Grozev, foi incluído na lista de pessoas procuradas pela Rússia — conforme informação disponível esta segunda-feira (26) na base de dados do site do Ministério do Interior.
A H&M anunciou hoje que vai cortar 1.500 empregos devido à aplicação do plano de redução de custos, apresentado há dois meses, e ao aumento da eficiência, após a queda dos lucros ao encerrar o negócio na Rússia.
O Tribunal de Justiça da União Europeia pronunciou-se contra a decisão dos Países Baixos de deportar um russo que sofre de uma doença grave tratado com canábis, uma substância proibida na Rússia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) contou 703 ataques ao sistema sanitário na Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro, alertando hoje para os riscos do inverno para a sobrevivência de milhões de pessoas.
A polícia australiana anunciou hoje que piratas informáticos russos são os responsáveis pelo roubo de dados médicos privados de 9,7 milhões de pessoas, incluindo o primeiro-ministro, clientes da seguradora Medibank.
As farmácias da Finlândia esgotaram em poucas horas as suas existências em pastilhas de iodo, depois de o governo ter pedido hoje de manhã para que a população as comprasse como prevenção de risco de radiação nuclear.
O processo de luto não é apenas originado pela morte de familiares e pessoas próximas, mas também por todas as perdas simbólicas que envolvem um contexto de guerra.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou hoje para os "sinais óbvios" de uma crise alimentar mundial devido à guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, acusando a Rússia de chantagem na retenção de cereais.
As forças russas destruíram 101 hospitais e danificaram ou capturaram cerca de 200 ambulâncias em todo o país desde o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, denunciou hoje o Ministério da Saúde ucraniano.
Mais de 10.000 pessoas em Mariupol, cidade ucraniana sitiada pelas tropas russas desde o início da invasão, podem morrer de doenças causadas pelas más condições de vida provocadas pelo conflito, alertou hoje o presidente da câmara, Vadym Boichenko.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) viajou para Kiev para entregar 20 ambulâncias e reunir-se com os funcionários da organização com o objetivo de aumentar a assistência às vítimas da guerra, publicou hoje a imprensa internacional.
O Ministério da Saúde aumentou para 745 o número de camas disponibilizadas nos hospitais públicos para acolher refugiados da guerra da Ucrânia, entre os quais crianças, segundo dados avançados hoje à Lusa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, nesta terça-feira (19), que pretende levar geradores elétricos para os hospitais da cidade portuária sitiada de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cujo sistema de saúde foi muito atingido pela ofensiva russa.
O número de crianças que morreram na Ucrânia desde que os russos invadiram o país, em 24 de fevereiro, chegou a 205, segundo dados publicados hoje pela Procuradoria-Geral ucraniana, na sua conta na rede social Telegram.
A UNICEF alertou hoje que quase metade das 3,2 milhões de crianças ucranianas que permanecem no país estão em risco de não ter comida e água suficiente, salientando que Mariupol e Kherson são as cidades mais carenciadas.