Uma sociedade e a farmacêutica que a gere começam a ser julgadas na quarta-feira, em Leiria, pela alegada prática dos crimes de burla qualificada e falsidade informática, em coautoria, segundo o despacho de acusação consultado pela agência Lusa.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve duas mulheres, que diziam ter título médico, por burlarem doentes residentes em Portugal aos quais prometiam a cura de múltiplas patologias, como cancro, e administravam tratamentos preparados pelas próprias, anunciou hoje a instituição policial.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi burlado em mais de 100 mil euros num esquema de receitas fraudulentas envolvendo uma farmacêutica de Santo Tirso e um médico, segundo uma acusação do Ministério Público.
Três mulheres, com idades entre os 27 e os 60 anos, foram detidas por burla qualificada de uma idosa, atualmente com 88 anos, de quem cuidaram após uma cirurgia em 2018, divulgou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
A farmacêutica de Vila Verde (Braga) acusada de obter 120 mil euros em comparticipações indevidas de medicamentos acabou condenada no tribunal de Matosinhos apenas a multa de 49.500 euros por falsidade informática, disse hoje fonte envolvida no processo.
A ex-companheira de um médico espanhol que confiou 250.000 euros a um empresário para um suposto ‘chip’ de deteção de cancro disse hoje em tribunal que desconfiava do investimento e do proponente, mas que o lesado ignorou os alertas.
Cinquenta e um beneficiários do subsistema de saúde das Forças Armadas obtiveram para si ou para terceiros óculos de sol a troco de nada ou quase nada, num conluio com uma ótica de Gondomar, acusa o Ministério Público (MP).
O Ministério Público do Porto pede que um farmacêutico seja impedido de exercer a atividade por cinco anos e que o seu estabelecimento seja encerrado pelo mesmo período, caso se confirme que obteve fraudulentamente comparticipações em medicamentos.
Uma farmacêutica da Póvoa de Lanhoso admitiu hoje em tribunal parte dos crimes que lhe foram imputados numa acusação por burla milionária ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), em conluio com cinco médicos, e declarou-se "muito arrependida".
Um dos cinco profissionais ligados ao ramo da saúde detidos na quinta-feira pela Polícia Judiciária ficou em prisão domiciliária e está obrigado ao pagamento de uma caução de 10 mil euros.