Vivemos num mundo onde permanecem muitas desigualdades. O número de mulheres com necessidades contracetivas é elevado sobretudo em países de baixo e médio rendimento. As explicações são da médica Teresa Bombas, especialista em Ginecologia e Obstetrícia.
Para muitas mulheres, lembrar-se de tomar a pílula todos os dias à mesma hora pode ser um desafio. Escola, trabalho, viagens, família ou outras distrações podem facilmente resultar em esquecimento.
A população mundial aumenta 80 milhões pessoas/ano, sendo estimados 9 mil milhões de pessoas em 2050. Cerca de 50% das gravidezes não são planeadas o que acarreta um elevado impacto psicológico e socioeconómico. Existe ainda dificuldade de acesso a contraceção adequada bem como falta de informação a
O aumento da libido e a maior disponibilidade dos casais leva ao incremento do número de relações sexuais e, consequentemente, ao aumento de falhas ou esquecimentos na contraceção regular, alerta a especialista Teresa Bombas.
Quase metade das mulheres em 57 países não têm liberdade de decisão sobre o seu corpo, desde ter relações sexuais até ao uso de contraceção ou ao acesso a cuidados médicos, uma realidade acentuada na África Subsaariana.
Entre a pílula combinada, a minipílula, o adesivo contracetivo, o anel vaginal, as injeções e os implantes, são muitos os métodos que a maioria dos especialistas recomenda. Saiba o que os distingue e quais as (des)vantagens de cada um deles.
Em todo o mundo, são muitas as mulheres que recorrem a este método anticoncecional. Apesar das muitas investigações que alertam para a sua toma, há umas que podem ser mais prejudiciais do que outras. Saiba o que distingue as mais prescritas.
A relação benefício/risco deste anticoncecional continua a ser posta em causa, tal como sucedia no início da década. Uma especialista em planeamento familiar responde às questões que mais preocupam as mulheres.