O consumo de um alimento funcional é importante para deste modo contribuir para a promoção da saúde, também com o intuito de promover o bem-estar e tornar o organismo humano mais resistente a doenças.
Como 70% das células produtoras de anticorpos residem no nosso intestino, uma das formas mais simples de prevenir as frequentes idas ao médico passa por garantir o bom funcionamento da microbiota intestinal, que desempenha um papel fundamental na defesa do organismo, adverte a pediatra Maria Leonor
A modulação dos ecossistemas microbianos pode ser a chave para encontrar novas soluções para alguns dos principais desafios mundiais da saúde. O potencial terapêutico dos probióticos para doenças como a obesidade, problemas de fertilidade, fadiga e infeções, tem apresentado resultados promissores.
A descoberta dos antibióticos foi uma grande evolução na ciência e na saúde. Antes desta descoberta, doenças que atualmente consideramos simples eram causadoras da morte de milhares de pessoas.
Os antibióticos são o tratamento indicado em caso de infeção causada por bactérias. No entanto, não devemos esquecer que também matam as bactérias benéficas para o organismo, provocando um desequilíbrio que pode ter grandes consequências a curto e longo prazo.
Estes microrganismos vivos, presentes em laticínios e em suplementos alimentares, quando administrados em quantidades ideais, têm benefícios para a saúde, reforçando o sistema imunitário. Sara Biscaia Fraga ajuda a perceber porquê.
Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados na quantidade adequada, contribuem para a saúde de quem os toma, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A investigadora do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) Karina Xavier considera que é desejável a toma de probióticos após um tratamento com antibióticos para "acelerar a recuperação" da flora intestinal e assim minimizar o risco de novas infeções bacterianas.