UL-250 Cápsulas
Portugal é um dos países europeus com maior consumo de antibióticos e é nos meses de inverno que a prescrição atinge uma percentagem mais elevada, em parte devido às doenças associadas ao frio, como as infeções respiratórias.
Os antibióticos são indicados no tratamento de infeções, diagnosticadas por um médico, causadas por bactérias. Apesar de serem necessários para tratar algumas infeções bacterianas, não têm qualquer efeito contra vírus, sendo por isso inúteis para tratar doenças como a gripe. Desta forma, os antibióticos não estão indicados para atenuar estados gripais ou constipações e podem ter efeitos muito negativos no equilíbrio e na diversidade da microbiota intestinal.
Quando se toma um antibiótico, este ataca tanto as bactérias nocivas, que causam a doença, como as benéficas para o nosso organismo, que nos ajudam a manter saudáveis, causando o desequilíbrio da microbiota intestinal, a que se dá o nome de disbiose.
As consequências a curto prazo da disbiose intestinal podem ser a diarreia, as candidíases, as infeções por agentes oportunistas como o Clostridium difficile, mas estas são apenas um sinal que a microbiota intestinal está desequilibrada.
Nos últimos anos, vários estudos têm relacionado a disbiose com o surgimento de doenças a mais longo prazo, como é o caso da Síndrome do Intestino Irritável, Doença de Crohn, Diabetes tipo II, Obesidade, alergias, asma entre outras.
Como prevenir este desequilíbrio da microbiota intestinal?
Uma das formas de prevenir a disbiose é tomando um probiótico resistente aos antibióticos, durante e após o tratamento com este tipo de fármacos. Assim, o impacto do antibiótico na microbiota do organismo é reduzido.
Os antibióticos só devem ser tomados por prescrição médica e preferencialmente em associação com probióticos, para prevenir o desequilíbrio da microbiota intestinal.
Quando a toma do antibiótico é necessária, é desejável que o tratamento inclua um probiótico adequado em simultâneo para evitar o desequilíbrio da microbiota intestinal.
UL-250, 250 mg, Cápsulas
Leia cuidadosamente as informações constantes da embalagem e do folheto informativo. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. UL-250 é um medicamento utilizado no tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças e adultos e para prevenção da diarreia associada à toma de antibióticos. UL-250 contém Saccharomyces boulardii como substância ativa e pertence ao grupo farmacoterapêutico dos suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos. Precauções especiais/ contraindicações: Não tome UL-250, se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ou a qualquer outro componente deste medicamento ou se tem um catéter venoso central, se é um doente imunocomprometido ou está hospitalizado (devido a doença grave ou sistema imunitário enfraquecido/alterado). Precauções especiais: Deverá consultar imediatamente o seu médico, se não se sentir melhor após 2-3 dias de tratamento, se tiver febre ou vómitos, caso verifique a presença de sangue ou muco nas fezes, em caso de sentir sede exagerada, secura da língua. Nestas situações pode estar mais suscetível a sofrer infeções causadas por fungos durante o tratamento com UL-250, visto que a Saccharomyces boulardii, foi associada a um maior risco de aparecimento deste tipo de infeções (chamadas fungémias). UL-250 é um tratamento adjuvante utilizado em conjunto com importantes medidas dietéticas. Não são conhecidas interações medicamentosas para o medicamento UL-250 para além da diminuição da sua ação quando é utilizado em associação com um medicamento antifúngico oral ou sistémico.Não deve ser utilizado com líquidos a temperaturas superiores a 50 °C. Este medicamento contém sacarose e lactose mono-hidratada. Posologia: 1 cápsula 3 vezes por dia. Modo de administração: Crianças com idade igual ou superior a 6 anos e adultos: Engolir a cápsula sem mastigar, com um copo de água. Para lactentes e crianças mais jovens encontra-se disponível a formulação em saquetas que é mais adequada para este grupo populacional. Devido ao risco de contaminação do ar, as cápsulas não devem ser abertas nos quartos dos doentes. Os prestadores de cuidados de saúde devem usar luvas durante o manuseamento de probióticos a administrar e, em seguida, eliminar imediatamente as luvas e lavar corretamente as mãos. Novembro 2018 Titular da AIM Biocodex - 7 avenue Gallieni; 94250 Gentilly; França. Medicamento não sujeito a receita médica. Medicamento não comparticipado. Para mais informações contacte o Representante Local do Titular da AIM: Biocodex Unipessoal Lda., Avenida Da República 18, 11°, 1050-191 Lisboa; NIPC: 515036684. Uc.0034/2021.
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