Mais de metade das espécies de peixes de água doce existentes em Portugal estão ameaçadas de extinção, seis delas criticamente em perigo, alerta o Livro Vermelho apresentado em Lisboa.
O ruído causado pelas atividades humanas nos mares e rios tem efeitos na vida dos animais, obriga-os a mudar de habitat, impede-os de comunicar e provoca-lhes muitas vezes a morte, alertaram hoje especialistas.
Comer um peixe de rio, ou lago, nos Estados Unidos equivale a ingerir água contaminada com produtos químicos como o teflon, conhecido pela sua impermeabilidade, durante um mês, revela um estudo publicado esta terça-feira.
Os resultados deste estudo mostram "preocupantes níveis de degradação nos ecossistemas ribeirinhos, com menos de metade dos troços estudados em boa qualidade biológica (42 a 50%, dependendo do elemento biológico - peixe ou invertebrados)", destaca a investigadora Maria João Feio.
A regularização de linhas de água, urbanização, agricultura ou a descarga de águas residuais afetam severamente os rios e ribeiros à escala global, revela um estudo internacional, hoje divulgado, onde participou a Universidade de Coimbra (UC).
O Mançanares, que nasce na serra de Guadarrama e atravessa Madrid, em Espanha, foi um dos 258 cursos de água de 137 regiões geográficas analisados por uma equipa de investigadores britânicos. Paquistão, Bolívia e Etiópia são os países com as águas mais perigosas.
A organização ambientalista ZERO reclama, com urgência, uma melhor gestão dos rios internacionais, nomeadamente do Tejo, apontando caudais muito reduzidos no mês de agosto, com grandes oscilações nas últimas semanas e, nalguns dias, abaixo do estipulado.
O futuro adivinha-se seco na Península Ibérica, alertou hoje a organização ambientalista ANP/WWF, com um relatório em que defende mais colaboração entre Portugal e Espanha para gerir rios e disponibilidade da água.
Uma equipa de 29 peritos de todos os continentes, liderada por Maria João Feio, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), fez o ponto da situação sobre a qualidade ecológica dos rios no mundo e as notícias não são boas
A invasão das floretas ripárias (árvores e arbustos nas margens dos rios) por espécies de árvores exóticas pode ser uma ameaça ao funcionamento dos ribeiros. A conclusão é de um estudo liderado por Verónica Ferreira, da Universidade de Coimbra (UC).
Investigadores do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto coordenam um projeto para identificar os poluentes emergentes nas águas do Norte de Portugal e Galiza e desenvolver novas tecnologias para os mitigar.
Portugal conta este ano com mais seis águas balneares do que em 2019, num total de 620, das quais 488 (79%) são costeiras ou de transição/estuarinas e 132 (21%) são interiores (21%), foi hoje anunciado.
Os biopolímeros extraídos de fontes naturais, como é o caso das algas abundantes no litoral nacional, podem ser enormes aliados na remoção de poluentes da água, revela um estudo da Universidade de Aveiro.
Da Europa à Ásia, passando por África e América, os níveis de antibióticos detetados nas águas de muitos rios ultrapassam as quantidades consideradas aceitáveis, alerta um estudo apresentado esta segunda-feira.