A corrida aos suplementos de iodo nas farmácias na Europa está a ser impulsionada pela guerra na Ucrânia e o risco da escalada de tensão associada à ameaça nuclear. Em Portugal, também já há pessoas a questionarem os seus farmacêuticos sobre a venda deste tipo de produtos. Falámos com o médico João
Cerca de duas dezenas de associações de doentes vão propor ao Governo que comparticipe os suplementos nutricionais ou fórmulas para nutrição entérica por sonda de que muitos doentes precisam, alertando que muitas famílias não conseguem suportar este custo.
O desconhecimento que ainda existe acerca destes produtos de venda livre pode dar origem a más interpretações e até gerar muitas confusões nos consumidores. Distinga os factos das ideias erradas com os esclarecimentos da nutricionista Isabel A. Castro.
Aníbal Marinho, presidente da APNEP, aponta o dedo à falta de regulamentação nacional. "Estamos a falar de produtos com fins medicinais específicos e não para a população em geral", adverte. A nutricionista Patrícia Almeida Nunes também o corrobora.
Dois em cada três portugueses têm falta dela. Bruno Fonseca, especialista em nutrição, emagrecimento, hipertrofia e longevidade, presença assídua no programa de televisão "Saúde e você", alerta, contudo, para a importância de a saber dosear.
A toma de suplementos alimentares mostrou-se incapaz de prevenir a depressão, segundo um estudo realizado em mais de mil pessoas de quatro países europeus e publicado na revista científica JAMA.