O ministro do Ensino Superior defendeu hoje que a agência que acreditou o curso de Medicina da Universidade Católica "é muito independente", abstendo-se de comentar a cedência a pressões políticas invocada por escolas e Ordem dos Médicos.
A Plataforma para a Formação Médica lamentou hoje a abertura do curso de Medicina da Universidade Católica, considerando que houve “pressão política” e que pode ficar ameaçada a qualidade da formação médica e os cuidados de saúde à população.
O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), que agrega representantes de oito instituições públicas, lamentou hoje a aprovação do curso de Medicina da Universidade Católica, entidade privada, alegando que houve cedência "a forte pressão de agentes políticos".
O curso de Medicina da Universidade Católica Portuguesa deverá começar a funcionar em setembro do próximo ano com cerca de meia centena de alunos, disse à Lusa a reitora da instituição, Isabel Capeloa Gil.
O Mestrado Integrado de Medicina da Universidade Católica Portuguesa foi acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), tornando-se o primeiro curso de Medicina ministrado em Portugal por uma instituição privada.