Segundo comunicado do Governo espanhol, ao todo são esperadas delegações de 196 países, assim como os mais altos representantes da União Europeia e várias instituições internacionais, o que pressupõe “a totalidade dos países do mundo”.
O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, acompanhado pelo secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, vão presidir à sessão de abertura na segunda-feira da 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que decorrerá até 13 de dezembro.
Madrid destaca que vão estar presentes “uma quinzena” de primeiros-ministros europeus, entre os quais os de “França e Portugal”, países vizinhos de Espanha, e da América Latina virão o presidente argentino, Mauricio Macri, e o equatoriano, Lenin Moreno.
Dos Estados Unidos, país que “anunciou sua retirada” do Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, vai estar uma delegação de 16 deputados e senadores, chefiada pela presidente da Câmara dos Representantes (deputados), Nancy Pelosi.
Estarão igualmente presentes os principais representantes de instituições internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a União Europeia.
Hoje milhares de ativistas, na maioria jovens, protestaram nas ruas de Lisboa para exigir medidas do governo que protejam o planeta, sublinhando que já se sabe quais são "as soluções, mas faltam as ações".
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Manifestantes em várias em cidades pelo mundo saíram também à rua para exigir aos líderes políticos ações de combate às alterações climáticas, dias antes do início da cimeira do clima.
A COP25 será a estreia internacional da nova Comissão Europeia, presidida por Ursula Von der Leyen, bem como a do novo Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que tomam posse dos respetivos cargos no domingo, 01 de dezembro, um dia antes de se deslocarem a Madrid.
Esta 'cimeira do clima' estava inicialmente prevista para se realizar no Chile, mas no final de outubro o governo chileno decidiu cancelar esse evento alegando não haver condições devido a um movimento de contestação interna e de agitação civil.
O Governo espanhol avançou com a proposta de organizar a grande conferência anual sobre Alterações Climáticas e conseguiu ter tudo pronto para a sua inauguração na segunda-feira, em Madrid, apesar de a presidência da reunião continuar a pertencer ao Chile.
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