A quem é que se deve, afinal, dar um presente? Também tem esta dúvida? Seguramente que, ao elaborar a sua lista, esta questão já lhe veio à cabeça, mais do que uma vez. O círculo deve ser mais restrito ou mais alargado? Saiba que deve oferecer prendas às pessoas por quem tem afeto e/ou gratidão. Ao fazer a lista de ofertas não deixe de fora quem se enquadrar neste critério, seja da família, do trabalho ou da sua rede social de contactos, ajustando o seu orçamento.

Oferecer dinheiro ou cartões de oferta, uma solução muito prática, reflete desorganização ou até mesmo desinteresse. Se o fizer, coloque-o, pelo menos, num embrulho original e criativo. Já os cheques-prenda para experiências podem ser uma solução, desde que revelem que conhece as áreas de interesse da pessoa. Não compre algo só porque gostaria de o receber. Tenha apenas em conta os interesses do outro. Resista a presentes utilitários, a não ser que lho peçam.

Presentes caros e/ou extravagantes e objetos pessoais só devem ser oferecidos a pessoas muito próximas. Pense também se o presente trará algum problema para quem o irá receber, como por exemplo um animal de estimação, que pode não agradar a quem não tem espaço e/ou sofre de alergias. E não tenha vergonha de sugerir a troca do presente caso a pessoa o tenha recebido em duplicado e vice-versa. Neste caso, faça-o sublinhando o facto de estar agradecido.

Mas, ainda assim, quando receber um presente, agradeça sempre, mesmo que não goste dele, para não magoar quem o ofereceu, a não ser que tenha uma grande intimidade com essa pessoa. Escrever um cartão de agradecimento é outra boa opção. Se for apanhado de surpresa e receber um presente inesperado e não tiver nada para retribuir no momento, não vá a correr comprar outro. Simplesmente agradeça e não se esqueça dessa pessoa no próximo Natal.

Com exceção dos presentes que vai trocar na Consoada, saiba que é simpático abri-los na presença da pessoa que os dá. Se receber um presente de que não gosta, resista a (re)oferecê-lo. Se o fizer, tenha o cuidado de o dar a quem poderá gostar ou precisar dele. Pode também dá-lo a uma instituição de solidariedade. Independentemente da sua opção, não o ofereça a alguém que possa ter contacto com a pessoa que lho deu para evitar situações constrangedoras.