Durante a infância, as experiências que as crianças têm com os alimentos vão influenciar os seus hábitos alimentares no futuro. Não é somente o que a criança come que importa, mas também a forma como os alimentos são oferecidos e como correm as refeições. Os primeiros anos de vida são determinantes.

Regra de ouro: Os pais decidem “o quê” e as crianças decidem “quanto”

Os pais são responsáveis por escolher o que oferecem às suas crianças e servir porções adequadas. Mas devem ser as crianças a decidirem se vão ou não comer e o quanto vão comer. As crianças nascem com capacidade de comer de acordo com as suas necessidades.

Os pais que querem controlar aquilo que os filhos comem ou que costumam pressioná-los para que comam mais estão a interferir com esta capacidade.

Comer quando se tem fome e parar de comer quando se está satisfeito é um hábito muito importante. Principalmente quando vivemos numa sociedade onde os alimentos e guloseimas parecem estar por toda a parte.

Confie na sua criança e ajude-a a preservar esta capacidade. Aprenda desde cedo a reconhecer e respeitar os seus sinais de fome e de que está satisfeita. Resista à tentação de pedir: “só mais uma colher para o papá!” Por outro lado, sirva um pouco mais se ela quiser.

Outras regras muito importantes a compreender e colocar em prática:

- Zele para que as refeições sejam momentos agradáveis e desejados;

- Estabeleça uma rotina de 5 ou 6 refeições;

- Respeite os sinais de fome e saciedade do seu filho;

Respeite as preferências e aversões do seu filho, mas não se transforme no seu cozinheiro particular;

- Não utilize alimentos como prémio, recompensa ou para conseguir que a criança faça algo em troca;

- Tenha persistência. Por vezes é preciso que a criança prove um alimento 10 ou mais vezes em ocasiões diferentes para passar a aceitá-lo;

- Atenção ao que coloca dentro de casa;

- Não descure do pequeno-almoço;

- Tenha cuidado com alguns alimentos até aos 4 anos de idade.

Para mais informações consulte www.papabem.pt