A KLx, subsidiária do Grupo Crédit Agricole, partilha cinco aspetos que contribuem para uma boa cultura organizacional, capaz de melhorar a produtividade, a estabilidade da empresa e a imagem e reputação no mercado:

1. Flexibilidade

O modelo de empresas rígido e intransigente que se tinha há uns anos já não é uma realidade. As novas gerações, que têm vindo a entrar no mercado de trabalho, valorizam mais os benefícios proporcionados pelas organizações em termos de flexibilidade, sendo este um ponto determinante na atração e retenção de talento. Os modelos de trabalho têm vindo a sofrer grandes alterações e, também devido ao cenário trazido pela pandemia, os colaboradores começaram a valorizar cada vez mais um regime de trabalho híbrido e suficientemente adaptável para respeitar o tão importante work-life balance.

2. Colaboração e espírito equipa

Um dos aspetos que mais define e distingue as empresas é a forma como os colaboradores se relacionam entre si, independentemente da sua posição. Um ambiente de trabalho colaborativo é um fator fundamental para um clima de proximidade e de transparência nas organizações, onde os feedbacks construtivos são recorrentes e bem recebidos. Para que isso aconteça, é importante promover a quebra de barreiras hierárquicas que possam distanciar os profissionais de diferentes níveis. O espírito de equipa, além de melhorar a eficiência do trabalho, aumenta também a capacidade de resolução de problemas e fomenta a partilha de conhecimento.

3. Inovação e formação contínua

Com a rapidez a que toda a realidade muda, a formação contínua está progressivamente a deixar de ser uma opção para as organizações e a tornar-se uma necessidade. Programas de aprendizagem que estimulem o reskilling e o upskilling demonstram investimento nos colaboradores e contribuem para a construção de uma cultura organizacional caracterizada por constante inovação e evolução. Estas estratégias são também importantes quando se constroem planos de carreira anuais que proporcionam aos colaboradores metas concretas para que possam evoluir dentro da organização. As empresas que não apostarem nestas estratégias podem correr sérios riscos ao nível do sucesso e satisfação internos.

4. Foco no bem-estar dos colaboradores

Além da flexibilidade e dos modelos de trabalho menos rígidos, as empresas devem apostar no bem-estar dos seus colaboradores, através de iniciativas que fujam do seu âmbito de trabalho. As áreas de lazer nos escritórios, as atividades como clubes de corrida, jogos de tabuleiro, padel ou dança e a disponibilização de uma plataforma de benefícios são aspetos que atraem e envolvem os colaboradores, incentivando à socialização e ao bem-estar, essenciais à saúde mental. Além destes aspetos, não esquecer que as retribuições quantitativas são também um fator importante nas empresas, nomeadamente quando se traduzem em bónus de performance que incentivam e motivam os profissionais, reconhecendo o seu trabalho.

5. Respeito e diversidade

Ao vivermos num mundo cada vez mais interconectado, as fronteiras entre países tornam-se mais ténues e as organizações integram uma maior diversidade de colaboradores. Quer seja em termos de cultura, nacionalidade, religião, orientação sexual, competências ou experiência, uma organização deve incentivar uma cultura baseada no respeito e na tolerância. A diversidade, quando bem estimulada, pode traduzir-se em riqueza interna e em vantagem competitiva.

Um estudo do McKinsey & Company concluiu que as empresas que têm uma melhor cultura apresentam um retorno aos investidores 60% superior às que têm uma cultura mediana e 200% superior às que têm uma cultura inferior. Estes resultados são o reflexo da relação entre este “bilhete de identidade” e o desempenho das organizações, sendo responsabilidade de todos os profissionais contribuírem para a sustentabilidade e qualidade da cultura organizacional.