Essa ação destruidora do vírus é atribuída aos surfactantes, agentes tensoativos compostos por duas partes diferentes: uma hidrofílica, atraída pela água, e uma hidrofóbica, atraída pela membrana lipídica de um vírus, composta por gordura.

Na presença de um vírus, a parte hidrofóbica do surfactante adere à sua membrana e a parte hidrofílica é atraída pelas moléculas de água. Como resultado a membrana lipídica do vírus é separada.

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Essa ação do sabão sobre o vírus inativa-o. Esfregar as mãos dispersa essas partículas desfeitas.

Para uma ação eficaz contra os vírus, a lavagem das mãos deve durar pelo menos 30 segundos.

Na falta de sabão e água, pode ser usada uma solução hidroalcoólica. Um desinfetante com 60% de etanol neutraliza os micróbios, mas deve ser aplicado em quantidades suficientes.

Se a superfície das mãos estiver muito suja, a solução não consegue alcançar todos os micróbios.

O vídeo apresentado é um produto da agência de notícias France-Presse e está narrado em português do Brasil.