Tedros Adhanom Ghebreyesus falava uma conferência de imprensa virtual, a partir de Genebra, sobre a pandemia de covid-19, durante a qual salientou a importância dos testes e disse que estão a ser avaliados mais de 50 diagnósticos, incluindo testes autoadministrados.

“À medida que as vacinas forem sendo lançadas, os testes continuarão a desempenhar um papel vital”, disse, acrescentando: “Inicialmente, os trabalhadores da saúde, os idosos e outros grupos de risco serão considerados prioritários para a vacinação”.

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Segundo o responsável essa situação ainda deixará “muito espaço de manobra” ao vírus, pelo que os testes continuarão a ser “um instrumento vital” para controlar a pandemia.

Questão polémica em Portugal

A questão de quem deve ter prioridade nas vacinas à covid-19 gerou polémica hoje em Portugal, com a possibilidade, noticiada na imprensa, de que maiores de 75 anos sem comorbilidades ficavam de fora do acesso prioritário à vacina.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou-a uma “ideia tonta” e o primeiro-ministro já rejeitou essa possibilidade.

Já o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, assumiu hoje que lhe causa confusão e estranheza que os mais idosos não possam ser vacinados contra a COVID-19, aguardando conhecer os critérios da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A questão surgiu por haver uma proposta de especialistas da Direção-Geral da Saúde (DGS) de que pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, funcionários e utentes de lares de idosos e profissionais de saúde devem ser os primeiros a ser vacinados.

Em Portugal, morreram 4.276 pessoas dos 285.838 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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