Apenas uma em cada dez escolas em Portugal possui equipamentos de reanimação cardíaca.

De acordo com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), existem 464 equipamentos nestes locais que incluem agrupamentos de escolas, faculdades e pavilhões desportivos escolares.

Só a rede pública é composta por 4.529 escolas. Ao Jornal de Notícias, o INEM referiu que 2.111 professores têm formação de suporte básico de vida e desfibrilhação externa.

À Antena 1, o presidente da Associação Nacional de Diretores e Agrupamentos e Escolas Públicas admite que é preciso mais, porque o número de escolas com este equipamento ainda é reduzido.

Filinto Lima assume que é importante não só ter estes equipamentos, como também dar formação aos profissionais destes espaços. "Principalmente nas escolas maiores, estes instrumentos são essenciais", referiu.

"É necessário também, e isso tem feito pelos municípios e algumas escolas, dar formações aos professores e funcionários para usar este tipo de equipamentos", acrescentou. "É necessário cobrir as mais de quatro mil escolas e seus funcionários", concluiu.

A quantidade de programas de desfibrilhação automática externa licenciados tem vindo a aumentar. Há já mais de quatro mil espaços públicos com o equipamento.