Eis outro grande momento que faz parte da dança das correctas relações humanas que estamos a iniciar, como já mencionei no eclipse anterior, estamos a ter a oportunidade de tomarmos consciência dos desequilíbrios que existem no nosso psiquismo interior, uma relação disfuncional com a energia feminina e masculina interna… o que acaba por criar o efeito espelho para os relacionamentos, sejam eles de que ordem for.
Da última etapa evolutiva, era de peixes, ficamos com uma herança pesada de emoções recalcadas, fruto de crenças e valores religiosos de que era errado sentir e que levou a comportamentos de sacrifico disfuncionais, sacrifício esse relativo à verdade do que sentimos e que permanece em atitude desonesta para connosco próprios.
A dita ilusão da complementaridade versus igual a nós, senão ficamos inseguros.
Até aos dias de hoje essa carga genética de evolução colectiva tem sido vivenciada de forma inconsciente no ser humano, ou seja, ausência de consciência de como afecta a conduta de estar em relação com os outros, as necessidades de segurança para se sentirem em equilíbrio e que são uma distorção da causa origem, o que na verdade despoleta a reacção de defesa do ego.
Na tentativa de esconder as feridas emocionais que têm remanescência no início primordial da vida humana pelo adormecimento da consciência da necessidade desta polaridade energética se dividir, descobrir individualmente e voltar a unir dando assim espaço para desenvolver a natureza divina… procurar consciência… é esse o contributo da terra para o cosmos evoluir… esquecimento esse que perpetua nas memórias celulares até aos dias de hoje… esse movimento da divisão é na verdade a necessidade de complementaridade para que sintamos a fusão com tudo e que muito está destorcido pelo ego em padrões emocionais de sofrimento, tristeza, frustração, raiva, vazio insustentável para o corpo de dor.
Esta estrutura disfuncional da polaridade feminina e masculina (sentir e reacção) cria no ser humano um desequilíbrio e eis que chegou o tempo de toda esta consciência acordar, entrar numa nova etapa de evolução que requer que agora toda esta disfunção desperte, podendo provocar as ditas dissociações entre o ego ferido e a necessidade de acompanhar o fluxo evolutivo, a reunião em complementaridade.
Como perguntam vocês ?
Deixando que se manifestem, mas não rotular de errado, embora exista a necessidade de não as sentir o que cria ansiedade, vontade de resolver rápido, pois é doloroso demais… é apenas consequência dos valores que o ego atribui à sombra, ausência de consciência.
Para que se possa ultrapassar esta cortina, este nevoeiro, esta quase loucura, teremos que suportar a luta do ego que actua através da resistência e não perder o foco da consciência de que agora é para aceitar conhecer esta força destrutiva que reside no ser humano e que não permite que sintamos a oposição como oportunidade de transcender o medo de não encontrar a complementaridade.
As correctas relações humanas passam por numa primeira fase encontrarmos um equilíbrio dentro de nós, permitir contactar com este medo de não encontrar a polaridade complementar no exterior e que acabam por distorcer toda a real vida dos relacionamentos em todas as áreas de vida.
Aprender sobre si…
Existe nesta dissociação do ego uma leitura de que tem que provar a razão, a sua verdade, mas são apenas necessidades de não falhar, de não denegrir a imagem de si para ser aceite e amado e que acabam por criar um desequilíbrio, pois no campo instintivo mais denso ainda permanece a solidão, uma espécie de desfragmentação do ser e da sua relação com os outros.
Neste ciclo de eclipses todos estes padrões vão emergir e este eclipse lunar nesta lua cheia trás de facto esta sensação de descontrole, ou então se o ego for suficientemente forte e conseguir resistir, produz um cansaço enorme, uma desvitalização no corpo, também poderá haver surtos de doença física, pois o corpo é o reservatório onde a energia se move e ele, o corpo manifesta a resistência ou a purga… Nada tem de errado, ele é inteligente e fala por si, materializa tudo o que tivermos a criar dentro de nós… também somos os criadores dessa realidade física… para a fonte do movimento de criação não existe errado nesta manifestação, mas poderemos equilibrar o corpo também através da libertação dos instintos ilusórios de medo de permitir ficar a sentir para conhecer como nos desequilibramos e dessa forma podermos organizar a nossa polaridade feminina e masculina.
SENSAÇÃO VERSUS REACÇÃO…
Só assim iremos começar a ter uma relação de complementaridade com os outros, com os eventos e criar novas formas de estar em relação…
Aprender e não reagir por defesa…
Estás a defender-te do quê?
O que queres provar?
Porque vês o diferente como perigo?
Aprende a dar estas respostas a ti estando em relação contigo através do outro.
Grande início de ciclo de evolução pelos relacionamentos.
Esta é a real experiência de plenitude.
Estar em relação consciente com a nossa polaridade interna e que se vai manifestar em polaridade externa saudável… todos aprendem sobre si, partilham-se sem medo de não ser aceite ou não haver receptividade no exterior… se na verdade não houver receptividade o ego não tendo corpo de dor activo, respeita a diferença mas não reconhecendo qualidade aprende o que já não é evolutivo para si, não permanece em interacções não criativas.
Para termos relações criativas, saudáveis, deveremos contactar com o que não está saudável em nós e na forma como nos relacionamos.
O exterior é só o reflexo do nosso interior.
Emerge mesmo a necessidade em termos evolutivos de não fugirmos de nós, embora possa haver a necessidade de fugir desse contacto intimo para não nos confrontarmos com o corpo de dor… só o poderemos conhecer estando em relação e não isolado.
Encontra os pares que te devolvem criativamente uma relação saudável, ou seja, onde não existem egos a lutar, nem corpos de dor a ter medo de serem agredidos, mas sim pessoas que se complementam ajudando a nos podermos experimentar sem defesas, esses sim são os pares complementares.
É neste ponto de consciência que iremos estar a participar do grande plano da terra, aprender a crescer pela partilha em autenticidade e colaborarmos numa harmonia da polaridade da energia, feminino e masculino em aprendizado de unir e não pela desconstrução do ego de dor que não reconhece o que está a ser acrescentado e só provoca desequilíbrio.
Isto é que é PLENITUDE … poder reconhecer-nos sem medo de sermos julgados.
Encontrem os vossos pares criativos e não sacrifiquem o encontro com esta experiência lindíssima ficando no que já não é criativo, mantenham o foco nessa realidade que agora está disponível para nós .
Um Abraço profundo na Vontade Divina de Evoluir…
Ruth Fairfield
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....
Sobre a autora:
Ruth Fairfield é meu nome e considero-me uma cientista cósmica, pois os astros sempre me encantaram desde muito nova, dedico a minha vida a criar dinâmicas de consciência da influência evolutiva do mundo da energia cósmica e como podemos acompanhar toda a transformação interna , gerir o livre arbítrio, com o mapa da estrada da vida, a matriz astrológica, a impressão digital da nossa alma...
Fiz a formação de astrologia no Quiron, escola de astrologia gerida por Maria Flávia de Monsaraz, várias formações com Alan Oken, José Luis de Nascimento e outros...
Criei uma forma de mesclar todo o conhecimento de astrologia Esotérica, psicológica, kármica e médica e criar uma leitura do movimento da energia num sentido pratico e dinâmico de forma a ajudar as pessoas a conhecerem-se, criarem autonomia e gerirem a sua mudança... a criarem vitalidade, vontade e entrega na sua vida quotidiana…
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....
Ruth Fairfield
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