Antónia Castanheira, uma leitora da revista Jardins que reside nos arredores de Freixo de Espada à Cinta, foi apanhada de surpresa. "Plantei um maciço de roseiras junto de evónimos. Como praticamente todos os anos, estes ficaram repletos de uma espécie de varas brancas muito persistentes a que já estamos acostumados. Mas, desde que plantámos as roseiras, estas também ficaram contagiadas? Existe alguma coisa que possa fazer para o evitar?", quis saber.
A cochonilha em questão, batizada Chionaspis evonymil pelos cientistas que a identificaram, que ataca os arbustos desta habitante nortenha, é praticamente específica dos evónimos e muito abundante e frequente em todas as zonas climatéricas do mundo. Portugal não é exceção. O que se passa é que a infestação dos evónimos pode ser tão grande, como sucede neste caso, que pode afetar as variedades botânicas que são cultivadas nas proximidades.
Nesta situação concreta, Antónia Castanheira plantou as suas roseiras de tal forma próximas que se viram atacadas por esta praga. A primeira precaução a ter é, sabendo da existência de ataques anteriores, espaçar as espécies botânicas que planta nas proximidades. A segunda é agir, sem perder tempo. Trate ambos os arbustos, evónimos e roseiras, com um inseticida polivalente ou com inseticida anti-cochonilhas. À partida, verá o seu problema resolvido.
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