A agricultura biológica e a consciência de que é importante produzir alimentos com menos produtos químicos teve início por volta dos anos 60, contribuindo para isso a descoberta que o DDT – um inseticida até então muito utilizado na agricultura – é um composto possivelmente cancerígeno para os humanos, encontrando-se atualmente proibido na maioria dos países europeus.
A característica principal dos produtos biológicos é, de facto, estarem alimentos livres de pesticidas e adubos químicos, tornano-se mais saudáveis para o consumo humano e também para o ecossistema agrícola.
Para além disso, estudos referem que os alimentos biológicos fornecem uma quantidade significativamente mais elevada de vitamina C, ferro, magnésio e fósforo, quando comparados com iguais versões não biológicas.
Por último, mas não menos importante, temos de salientar que tipicamente os alimentos biológicos fornecem um nível mais elevado de fitoquímicos (como antocianinas, flavonóides e carotenoides). Estes compostos, que representam as defesas naturais produzidas pelas plantas, são conhecidos pela sua capacidade antioxidante e protetora.
Assim os produtos biológicos podem ser uma opção no seu dia, por terem um teor mais elevado de vitaminas, minerais, fitonutrientes e por serem menos tóxicos.
Em média, são cerca de 30% mais caros relativamente aos convencionais.
Mas deverá questionar-se se não fará sentido optar por uma versão biológica, principalmente dos alimentos frescos que consome de modo mais frequente e que não dispensa no seu dia-a-dia (como por exemplo: morangos, espinafres, maçã, pera, alface e cenoura).
As recomendações são da nutricionista Rita Fonseca Silva.
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