Há menos gente a fazer sexo nos jardins públicos de Nova Iorque e a culpa é das aplicações móveis, que hoje permitem marcar facilmente encontros à distância. Em décadas anteriores, eram muitos os nova-iorquinos e os turistas que, às primeiras horas da noite, rumavam a parques urbanos, como o Fort Tryon Park, para práticas sexuais ocasionais e clandestinas. O ano passado só foram emitidas seis multas. Antes, eram centenas.
Só em 2007, foram passadas 432 coimas. Apesar do número de penalizações ter diminuído consideravelmente, as queixas continuam, no entanto, a ser muitas. Em 2018, as autoridades receberam 283 reclamações de transeuntes, muitas delas através do número de telefone 311, menos 200 do que em 2013, avança o jornal norte-americano The New York Times. Em 2017, foram apanhadas em flagrante pelas autoridades 470 pessoas.
Em 2010, tinham sido quase 700. Também aqui a descida registada é acentuada, uma tendência de queda que se tem vindo a manter. Apesar do Fort Tryon Park ser um dos mais conhecidos pela atividade sexual clandestina durante a noite, o Central Park, o Inwood and Washington Heights, o Morningside Heights, o Kissena Park e o Forest Park em Queens foram, no entanto, os jardins públicos que renderam mais dinheiro em multas.
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