A verdade é que fazer novos amigos na infância e na adolescência parece ser — para muitos de nós — um processo simples e espontâneo, no entanto, na idade adulta esta tarefa parece tornar-se mais difícil e, por vezes, quase impossível.
As férias implicam muito mais do que um simples cenário cor-de-rosa em que podemos relaxar e descomprimir, implicam perder a rotina e a estrutura que, muitas vezes, assegura o equilíbrio interno.
É verdade que nunca se ouviu falar tanto de saúde mental como agora e é verdade que nunca se aceitou com tanta facilidade ir ao psicólogo como agora. Mas também é verdade que ainda não olhamos de forma clara, honesta e livre de preconceitos para a saúde mental.
Sentirmo-nos seguros de nós próprios é uma das maiores conquistas que podemos fazer. A segurança interna implica que sejamos capazes de gostar de nós próprios por inteiro, no fundo, gostar de nós em todas as nossas dimensões, em tudo aquilo que somos.
Precisamos de encontrar o equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real, entre os estímulos que vêm de fora e a nossa própria capacidade de para além de ver e reproduzir, criar, sonhar e concretizar.
Quando não conseguimos manter-nos firmes e assertivos, damos por nós demasiadas vezes a mascarar aquilo que sentimos ou a tomar decisões e a agir de forma oposta aquilo que de facto queremos.
Há algumas atitudes que vamos tendo ao longo dos dias que contribuem em grande escala para a nossa exaustão e às quais é muito fácil adaptarmo-nos sem tomarmos consciência delas.
Por entre os motivos mais comuns que fazem evitar um psicólogo surgem alguns mitos, que precisam de ser desconstruídos, para que de facto possa existir liberdade quando alguém sente que deve procurar um psicólogo.
Aquilo que todos os pais querem é que os filhos cresçam felizes e saudáveis e tenham com os pais uma relação firme, promotora da sua segurança e estabilidade.
A família é talvez o lugar mais poderoso e determinante para o futuro e para o bem-estar de uma criança, um espaço onde cada criança deve encontrar um colo para as suas emoções e encontrar estimulação global do seu desenvolvimento.
Os ataques de pânico aparecem quando aparentemente está tudo bem. Subitamente sentimo-nos a colapsar, como se o nosso corpo começasse a entrar numa espiral crescente de destruição que nos impede de agir.
A verdade é que nem sempre é fácil sentirmo-nos ligados em todas as nossas áreas de vida, mas a dificuldade maior surge quando, de repente, olhamos à nossa volta e em nenhuma das áreas sentimos esta conexão.