Janeiro
“MaddAddam” marca o regresso de Margaret Atwood aos escaparates nacionais. O romance encerra a trilogia distópica, aclamada a nível internacional, de uma das vozes fundamentais da literatura contemporânea. O livro contará com publicação a 13 de janeiro.
Ainda neste mês será publicado “Escavação”, de James Rollins, um thriller com os detalhes científico-arqueológicos que são uma das imagens de marca deste autor, e também “Um Vasto Céu Azul”, de Kate Atkinson, vencedora por três ocasiões do Costa Book Award (na primeira ocasião, ainda Whitbread Book Award) e uma das mais brilhantes escritoras da atualidade, numa narrativa de cortar a respiração.
“A Menina e a Gata”, de Mala Kacenberg oferece um olhar sobre a Segunda Guerra Mundial pela inocência dos olhos de uma criança, que viveu na floresta para fugir aos soldados nazis depois de ver a sua família ser deportada, tendo apenas uma gata como companhia. Malach, a gata, torna-se o seu único refúgio na solidão, um guia e uma luz para manter a esperança, mesmo perante a mais insondável escuridão. O livro chega às livrarias a 13 de janeiro.
Também a 13 de janeiro, com autoria de Susan Sontag, chega às mãos dos leitores o título “Renascer – Diários e Apontamentos 1947-1963”. Esta primeira seleção dos diários e apontamentos de Susan Sontag inicia-se com entradas dos anos da adolescência, em 1947, atravessa os anos da universidade, as primeiras experiências na escrita, a sua formação sexual e emocional; e acaba em 1963, quando Sontag era já plena participante e observadora da vida intelectual e artística da cidade de Nova Iorque.
“O Livro de Areia”, de Jorge Luis Borges contará com lançamento nacional, numa reedição com nova capa, a 13 de janeiro. Publicado em 1975, esta é a derradeira coletânea de contos de Borges. Um volume imprevisível e ao mesmo tempo monstruoso: o livro de areia, que tomará o tempo e a memória do leitor para sempre.
Um antídoto contra a vertigem de trabalho e velocidade é como se pode descrever “O Livro dos Prazeres Inúteis” de Dan Kieran e Tom Hodgkinson. Trata-se de um belo compêndio para quem acha que perde demasiado tempo a perder tempo de vida. São as coisas simples, imateriais ou não, acessíveis a todos: contemplar nuvens, tomar um banho, dormir uma sesta, passear na praia, desenhar mapas, ler poemas, subir às árvores, deambular pelas ruínas, pescar, ver o granizo a estatelar-se no passeio ou assobiar. Este livro ajuda a reencontrar as coisas mais simples da vida. Nas livrarias a 20 de janeiro.
Janeiro arranca com a publicação do livro “Dirty Vegan”, de Matt Pritchard, o cocriador do mítico programa Dirty Sanchez, da MTV. Este atleta de endurance que se dedica a desportos e desafios extremos confessa que o seu segredo é ter-se tornado vegan. Neste livro, Matt apresenta 80 receitas que desenvolveu ou adaptou tendo em conta três tipos de leitores: os vegans principiantes, os cozinheiros principiantes e todos aqueles que querem ter uma alimentação saudável e saborosa.
“Otimismo e Saúde”, do psiquiatra e autor de bestsellers Luis Rojas Marcos conta com apresentação em janeiro. Como defende o autor, otimismo não é “ver o copo meio cheio”, é acreditar que temos as capacidades para encher o copo até cima – e as forças para desenvolver essas capacidades. Neste livro, o autor demonstra como sentir e pensar positivo é um investimento sumamente rentável para desenvolver ao máximo a nossa capacidade de sermos felizes e saudáveis. O autor oferece estratégias eficazes para fomentar o otimismo ao mesmo tempo que examina a sua influência nos relacionamentos, no desempenho e, sobretudo, na saúde.
Fevereiro
Fevereiro apresentará títulos de Danielle Steel (“A Herança de Uma Mulher”), Robin Cook (“Cell – O Médico do Futuro”), Steven Saylor (a reedição de “Roma”) e Martin Cruz Smith (“O Dilema Siberiano”), e a estreia absoluta de Christina Sweeney-Baird com “O Fim dos Homens”, um romance eletrizante de uma nova voz da ficção que nos interroga: como seria o nosso mundo sem um único homem?
Ainda em fevereiro, chega às livrarias “Mulheres da Minha Ilha, Mulheres do Meu País”, da jornalista Ana Cristina Pereira. A autora traça um percurso da mulher em Portugal através dos relatos e das experiências de vida das várias gerações de mulheres da Madeira: desde as que não estudaram – presas ao lar, ao campo e aos inúmeros filhos – até às que tiraram um curso superior e trabalham fora de casa. Entre a mais velha e a mais jovem há um mundo de diferenças: o país mudou, as perspetivas e liberdades expandiram-se e, com elas, vieram novas possibilidades e novos obstáculos.
Também em fevereiro, “Chamadas Telefónicas” marca o reencontro com Roberto Bolaño. Ernest Hemingway dizia que um bom conto deve ser como um icebergue: o que se vê é sempre menos do que aquilo que se mantém oculto debaixo de água e que é o que dá intensidade, mistério, força e significado ao que flutua à superfície. Os contos deste livro de Roberto Bolaño cumprem cabalmente esta premissa. Mistérios que remetem para outros mistérios, para outros escritores, para outras histórias, para filmes – para a nossa vida.
Depois de “Uma Senhora Nunca”, Patrícia Müller regressa com um novo romance histórico, “A Rainha e a Bastarda”, entretanto adaptado para série de televisão, em estreia na RTP (com Maria João Bastos, Soraia Chaves, Filipe Duarte, Albano Jerónimo, Carlotto Cotta — e participação especial de Rodrigo Santoro). Uma história de guerra civil, conspiração, morte e filhos bastardos, com Isabel – “A Rainha Santa” – como figura central, num Portugal de 1320. Veremos que não era apenas a Rainha Santa das histórias bem-comportadas. Preparemo-nos, que há surpresas.
Também em fevereiro, “O Poder da Lua Nova” traz a assinatura de Keiko, a astróloga de Marie Kondo. Sobre ela, a especialista em arrumação diz: “O método de Keiko ajuda a tornar os sonhos realidade”. Neste livro, é abordado o método japonês de concretizar qualquer desejo, usando o poder da Lua Nova. Para além do ciclo astrológico solar, mais conhecido no ocidente, há um ciclo complementar com um poder até há pouco inaudito: o ciclo astrológico lunar.
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