Não lança nenhum disco há quatro anos mas, nas redes sociais, continua muito ativa. Nos últimos dias, a irreverente cantora norte-americana Cyndi Lauper, que fez furor na década de 1980 com sucessos internacionais como "Time after time", "Girls just want to have fun" e "True colors", atualmente com 66 anos, prestou, no âmbito do Mês da Música Negra, homenagem aos artistas afro-americanos com quem trabalhou ao longo da carreira e aos que mais as inspiravam antes de ser famosa.
"Eu gravei muita música negra. Muita mesmo! E tenho sempre a Billie Holiday a olhar por mim", afirma Cyndi Lauper, que tem um retrato da cantora pendurado na sala onde colocou o piano que usa para tocar e para compor. "Ela mudou a minha vida quando eu era uma jovem cantora que ainda ninguém tinha ouvido", que elaborou uma lista na plataforma digital Spotify que reúne algumas das versões de canções de artistas afro-americanos que gravou e os originais que foram lançados.
Dias antes, para assinalar o Mês do Orgulho LGBT [sigla de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais], Cyndi Lauper publicou, nas redes sociais, um vídeo de apoio a esta comunidade, com uma mensagem que inclui um apelo. "Continuaremos a lutar e a celebrar. E, por favor, certifiquem-se que estão inscritos [nos cadernos eleitorais] para votar para que possamos, todos, dar a volta a isto em novembro", pediu. Uma crítica implícita a Donald Trump, que se recandidatou à Casa Branca.
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