O rapper Slow J alegou, este sábado, através das redes sociais, ter sido alvo de pressões e ameaças por parte do presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, após um concerto no Agitágueda, na noite de ontem. Em causa está o facto de o também compositor e produtor ter recusado uma fotografia.
Numa publicação divulgada nos Stories do Instagram, Slow J recusou querer "manchar" o "concerto maravilhoso" vivido em Águeda, mas denunciou o sucedido. "Infelizmente, no final do concerto, o sr. presidente da câmara decidiu que ia tirar uma foto comigo, quer eu quisesse quer não", começou por escrever.
"Foi-lhe explicado várias vezes (inclusive está contratualizado) que eu não faço isso por uma questão de serem demasiadas pessoas e não me fazer sentido uns serem mais especiais que outros seja por que razão for", acrescentou.
O artista frisou que tira fotografias "com quem quer", quando "quer" e que o seu "espaço pessoal tem de ser respeitado como o de qualquer outra pessoa".
"Depois de ameaças de que não nos voltaria a contratar se eu não tirasse uma fotografia com ele, viemos simplesmente embora, com uma sensação agridoce depois de um concerto que foi tão bonito", lamentou Slow J.
O produtor contou ainda que a equipa lhe comunicou, já depois de abandonar Águeda, que também um vereador daquela autarquia lhe havia faltado "ao respeito" a si e à sua equipa "pela mesma razão".
"Não é a primeira vez que isto acontece, mas desta vez decidi falar, porque para mim é triste e estraga a memória que levamos destes lugares", completou.
O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a Câmara Municipal de Águeda para obter informações sobre o sucedido, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
© Instagram Slow J
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