Tinha 19 anos quando foi descoberta e agenciada por George Gallier, fotógrafo e diretor de uma das mais prestigiadas agências de modelos francesas. Pouco depois, Estelle Lefébure, que na altura em que esteve casada com o cantor e compositor David Hallyday, entre 1989 e 2000, adotou o apelido do marido, passando a ser conhecida como Estelle Hallyday, brilhava em campanhas publicitárias de marcas como a Guess, a Cartier, a Christian Dior, a Revlon, a Lord & Tyler e a Samsung.
No final da década de 1980 e durante grande parte da década de 1990, foi uma das top models mundiais. Em 1992, brihou no vídeo "Too funky" de George Michael, ao lado de Eva Herzigova, Linda Evangelista, Nadja Auermann, Emma Sjöberg, Shana Zadrick, Tyra Banks e Beverly Peele. Em 1994, a revista People incluiu-a na lista das 50 pessoas mais bonitas do mundo. Foi nesse ano que se estreou como atriz, em "Grosse fatigue", um filme realizado pelo cieneasta francês Michel Blanc.
A partir de 2005, à medida que se foi afastando progressivamente da moda, Estelle Lefébure foi apostando mais na representação e, agora, 15 anos depois, acaba de se estrear no teatro, ao lado de Patrick Chesnais e de Philippe Lellouche, na peça "L'invitation", em cena no Théâtre de la Madeleine, em Paris. Em paralelo, a atriz continua a trabalhar na Association Spero Mare, a organização ambientalista que fundou com a mergulhadora e arqueóloga submarina Geraldine Parodi para combater a poluição marítima. "A associação está sediada em Marselha e vamos dinamizar uma série de iniativas locais, nomeadamente a limpeza do porto de Frioul, em colaboração com outros merguladores", revela a artista.
Em entrevista à revista Télécâble Sat Hebdo, Estelle Lefébure confessou ainda que, apesar de se preocupar com a proteção do planeta, não é a ecologista mais radical lá de casa. "O Giuliano [filho mais novo] chama-me sempre a atenção quando uso palhas de plástico, por exemplo. A Ilona e a Emma [filhas mais velhas] também são incríveis. São mais fundamentalistas do que eu", admite. "Esta nova geração é muito ecorresponsável, o que me dá muita esperança", assume a manequim francesa.
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