
Gordon Ramsay revelou que se submeteu a cirurgia, depois de ter sido diagnosticado com cancro de pele.
O chef, conhecido em todo o mundo, partilhou o seu diagnóstico através de uma publicação que fez no Instagram este sábado, dia 31 de agosto.
Na partilha, Ramsay destacou uma imagem sua após o procedimento.
"Muito grato pela equipa incrível da The Skin Associates e pelo seu rápido trabalho de resposta ao removerem este carcinoma. Obrigada", escreveu na publicação.
Entretanto, Gordon deixou um alerta aos seus seguidores. "Por favor, não se esqueçam de colocar protetor solar ao fim de semana. Garanto-vos que isto não foi uma cirurgia estética".
Uma fotografia mostra a estrela do programa 'Hells Kitchen' ainda com um penso e a outra com os pontos que levou após a cirurgia.
Assim que partilhou o sucedido, a celebridade recebeu inúmeros comentários de apoio por parte dos seus admiradores.
Cancro da pele não foi o primeiro susto de saúde de Gordon Ramsay
Em junho do ano passado, Gordon Ramsay não ganhou para o susto depois de ter sofrido um acidente aparatoso enquanto andava de bicicleta. "Tenho sorte por ainda estar aqui", revelou o chef na altura nas redes sociais, apelando aos seguidores para que nunca deixassem de usar capacete de proteção.
"Sinto dores, tem sido uma semana dura. Mas estou a ultrapassar", notou, referindo que apesar de tudo não partiu ossos, ficando apenas com um grande hematoma na zona abdominal.
O que é o cancro da pele e como pode ser prevenido?
Segundo a dermatologista Beatriz Vilela, que no passado mês de julho deu uma entrevista ao Notícias ao Minuto, "o cancro da pele surge quando as células da pele crescem de forma descontrolada, formando tumores malignos".
Segundo a especialista, que trabalha no Hospital Santo António dos Capuchos, em Lisboa, "existem dois grandes grupos: o Melanoma e o Cancro de Pele Não-Melanoma (como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular), que se distinguem pelas células onde têm origem e pelas suas características específicas".
"Ao contrário dos outros tumores da pele, que estão associados sobretudo à exposição solar crónica e cumulativa (como o carcinoma basocelular), o risco de desenvolver melanoma está mais relacionado com queimaduras solares (escaldões), especialmente na infância e adolescência, e com exposição solar intensa e intermitente, como nas idas ocasionais à praia ou à piscina sem proteção adequada", explicou ainda.
De maneira a prevenir a possível evolução do cancro de pele, Beatriz Vilela referiu que "devemos observar a pele de forma regular e de forma sistematizada. Procurar sinais que mudaram de forma, cor ou tamanho, ou que começaram a sangrar, formar crosta ou que não cicatrizaram".
Leia a entrevista completa:
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