A rainha Isabel II desejava que o príncipe Harry e Meghan Markle tivessem segurança contínua cada vez que visitassem o Reino Unido, uma vontade decorrente da sua mudança para os Estados Unidos em 2020, de acordo com uma carta recentemente revelada.
A falecida monarca disse que era "imperativo" que o neto e a mulher "continuassem a receber segurança eficaz" contra "extremistas", numa carta do palácio escrita em seu nome, e fornecida como prova no Tribunal Superior, no âmbito do processo de Harry. por difamação contra o jornal The Mail on Sunday, de acordo com o The Sunday Times.
A carta, escrita pelo secretário particular da rainha, Sir Edward Young, foi enviada ao secretário de gabinete do Reino Unido, Sir Mark Sedwill, após a 'cimeira de Sandringham' realizada pela antiga soberana em janeiro de 2020, de acordo com a mesma publicação.
A reunião, na qual estiveram também o então príncipe Carlos e o príncipe William, teve lugar na residência da família real em Sandringham, Norfolk, e teve como único ponto na ordem de trabalhos discutir o futuro do príncipe Harry e de Meghan, depois de o casal ter anunciado as suas intenções de renunciar aos deveres reais, a 8 de janeiro desse ano.
"Compreendem bem que garantir que o duque e a duquesa de Sussex permaneçam seguros é de suma importância para Sua Majestade e a sua família", dizia a carta.
"Dado o perfil público do duque em virtude de ter nascido na família real, o seu serviço militar, o perfil independente da própria duquesa e a história bem documentada de ataques à família Sussex por extremistas, é imperativo que a família continue a ter o apoio de uma segurança eficaz", referia o mesmo documento.
A carta foi apresentada como parte de novas evidências numa audiência de três dias em Londres, que decorre esta semana sobre o caso.
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