João Félix Sequeira faz hoje 21 anos. Nascido a 10 de novembro de 1999 em São João de Lourosa, no distrito de Viseu, o jogador de futebol do clube espanhol Atlético Madrid FC, que antes brilhou no SL Benfica, começou por dar nas vistas nos treinos da escola de futebol Os Pestinhas, em Tondela. Pouco depois, surgia a possibilidade de prosseguir a formação no FC Porto, onde ficaria durante sete anos. Tinha 11 quando se viu forçado a sair de casa para ir em busca da concretização daquele que era o seu maior sonho.

"Tive de começar a ser responsável muito mais cedo do que a maioria das crianças", admitiu João Félix em entrevista ao site da UEFA em janeiro. Depois do Padroense FC, regressou às categorias de base do FC Porto. No dia 17 de setembro de 2016, após substituir Aurélio Buta aos 83 minutos, tornou-se, aos 16 anos, no jogador mais jovem a jogar pela equipa B do SL Benfica, para onde se mudaria depois. "Desde o início, quando vinha treinar connosco, via-se que ele se ia destacar", recorda o ex-colega Jonas.

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"É uma pessoa fantástica, é um miúdo que está no meu coração e vou acompanhar sempre. É uma joia do Benfica, quando veio para a equipa profissional teve seis meses de jogos bons e maus. Houve mudança de treinador em janeiro/fevereiro de 2019 e veio um da equipa B que conhecia bem o João [Bruno Lage]. Aí, em quatro meses, notou-se a diferença. Depois disso, Portugal ficou pequeno para ele. Essa é que é a verdade. Ele tinha muito talento", elogiou o ex-futebolista brasileiro Jonas Gonçalves Oliveira, em entrevista à rádio espanhola Marca. No dia 3 de julho de 2019, João Félix mudou-se para o Atlético Madrid FC por 126 milhões de euros.

A transferência fez dele o quarto jogador mais caro da história do futebol mundial, com muitos a questionar se o valor pago pelo ex-jogador do Benfica FC não seria exagerado. "Atribuíram-me um protagonismo muito elevado", admitiria, seis meses depois, o namorado da atriz Margarida Corceiro. A atravessar um excelente momento, João Félix já se pode gabar dos feitos que tem conseguido. "Recordo-me do hat-trick ao [Eintracht] Frankfurt [na Europa League]. É um dia que vou lembrar para sempre", admitiu já.

"Foi o meu primeiro e [foi o dia] em que bati o recorde de jogador mais novo a fazer um hat-trick na prova", orgulha-se hoje. "Foi um dos dias mais felizes da minha vida", confessaria, mais tarde, em entrevista. À semelhança do futeblista madeirense Cristiano Ronaldo, João Félix (também) joga com a camisola número 7, mas preferia outra. "Eu queria o 79, mas não foi possível. Aquele que mais gosto, a seguir é o 10, mas já estava ocupado. Por isso, acabei por ficar com o 7", justificou publicamente o desportista.